Expominas recebe, a partir amanhã (9/9), o maior encontro do setor mineral brasileiro, com mais de 500 empresas e 70 mil visitantes -  (crédito: Ibram/Divulgação)

Expominas recebe, a partir amanhã (9/9), o maior encontro do setor mineral brasileiro, com mais de 500 empresas e 70 mil visitantes

crédito: Ibram/Divulgação

Com crescimento de 20% em relação à última edição e a expectativa de receber mais de 70 mil pessoas de amanhã até quinta-feira, a Exposibram 2024 – maior evento do setor mineral na América Latina – vai reunir cerca de 500 empresas do setor, entre mineradoras e fornecedores no Expominas, em Belo Horizonte.

 

Com 15 mil metros quadrados de área e a presença de 2 mil congressistas, a Exposibram 2024 terá debates de temas importantes para o setor, como minerais estratégicos, novas tecnologias, questões tributárias e ambientais, além de uma rodada de negócios com 20 mineradoras e 460 fornecedores de diversas partes do mundo, como Itália, Estados Unidos, China, Canadá, Alemanha, Chile, Irlanda, Holanda, Inglaterra e Peru.

 

O Ibram não divulga estimativas de negócios nessas rodadas, mas na edição passada estimou-se que R$ 1,5 bilhão foram gerados em negócios a partir da Exposibram. “Teremos a oportunidade de cobrir um leque expressivo de temas. Isso contribui para a criação de um evento mais dinâmico, com maiores oportunidades para empresários do setor, estudiosos e outros públicos”, diz o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann.


Inovando

 

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Com uma área de cerca de 7 milhões de metros quadrados – sendo 2,7 milhões de metros quadrados destinados para empresas de diversos portes e setores, o Parque Industrial de Betim (PIB) deve gerar investimentos de mais de R$ 3 bilhões na cidade da Grande BH, entre infraestrutura de implantação, vendas das quadras e a implementação de projetos. O empreendimento da Log Commercial Properties (Log CP) já comercializou 790 mil metros de áreas (quadras) a partir de 5 mil metros quadrados, ou 29% da área total destinada para a implementação de empresas, para empresas de setores como alimentos, aço e comércio eletrônico. “Além de ser uma área com localização atraente, próxima a diversos centros industriais mineiros, o PIB tem hoje como seu principal diferencial o fato de que se trata de uma área que já está 100% licenciada e regularizada”, diz Sérgio Fischer, CEO da Log.


Boas práticas

 

 

Um guia de boas práticas para mineradoras será lançado esta semana na Exposibram. Elaborado pela A&M Infra, braço da Alvarez & Marsal Brasil, em parceria com o Ibram, o guia é composto de dois books com 100 páginas cada, formando um conjunto de normas e procedimentos que atualizam do Guia para Planejamento do Fechamento de Mina lançado em 2013. A atualização, que incorpora conceitos ESG e diretrizes estratégicas para uma gestão sustentável do fechamento de minas, envolveu o trabalho de mais de 100 pessoas e a participação de cerca de 50 mineradoras, além de associações e órgãos públicos do setor. “O planejamento para o fim da mina tem que estar no desenvolvimento do projeto, para ser um processo progressivo. É uma questão econômica do projeto, porque deixar para depois fica mais caro”, diz Rafael Marchi, sócio-diretor da A&M e coordenador do grupo que atualizou o guia.


Nova direção

 

 

Rodrigo Giannotti é o novo diretor de Operações da Alcoa em Poços de Caldas. Nomeado no início de agosto, ele integra a Equipe Líder de Operações da Alcoa no Brasil. “Nossa gestão terá foco em segurança, estabilidade operacional consciente e lucrativa e sempre em busca de melhoria contínua. Os times da Alcoa Poços são responsáveis e estão engajados para repensar a forma com que conduzimos nosso negócio buscando oportunidades para reposicionar a companhia no mercado”, diz Giannotti, que responderá pelas atividades de mineração, refinaria, refusão e produção de pó de alumínio. A Alcoa em Poços conta com 1.400 empregados e é um marco da empresa no país, completando 60 anos de operação no próximo ano.


Agroindústrias

 

 

Minas Gerais conta com 32.615 unidades de processamento agroindustriais familiares em 737 municípios mineiros, segundo levantamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater). O relatório mostra que a produção dessas agroindústrias é superior a 148 mil toneladas em 2023. Além disso, 98,1% dessas unidades produtivas são individuais e pertencem a uma única família. O maior destaque entre as agroindústrias familiares são os processamento de produtos lácteos, com 11.332 unidades, sendo que desses 7.776 empreendimentos são específicos de queijos artesanais. O processamento da mandioca conta com 5.647 unidades, enquanto outros 3.696 estabelecimentos produzem cachaça, rapadura, açúcar mascavo, melado e rapadurinha.

 


“Minas só tem 15% da sua área irrigada e o grande desafio é chegarmos a 50% para aumentarmos a nossa produção e, consequentemente, gerarmos mais renda e mais empregos”

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Thales Fernandes
Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento