Marcílio de Moraes
Marcílio De Moraes
Jornalista formado pela PUC Minas em 1988, com passagem pelos jornais Diário do Comércio e O Tempo. Trabalhou em coberturas de leilões de privatização e em feiras internacionais
OPINIÃO

QuintoAndar quer mudar de patamar na Grande BH

A expectativa é ampliar em 20% o número de corretores associados em BH este ano. Já a meta de crescimento na capital mineira é ampliar em 40% os negócios em 202

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 Com a previsão de investimentos da ordem de R$ 100 milhões neste ano em Belo Horizonte, o Grupo QuintoAndar quer alavancar os negócios no mercado mineiro, acelerando o volume de locações e de vendas. “Nós planejamos mais do que dobrar o volume dos aluguéis e aumentar o número de vendas, que deve passar de 300 por mês para umas 500 por mês”, afirma Gabriel Braga, CEO do QuintoAndar.

 

A intenção, segundo ele, é aproximar a plataforma dos mineiros, com investimentos em tecnologia, divulgação e aumento da rede de corretores. A expectativa é ampliar em 20% o número de corretores associados em BH ao longo deste ano. Já a meta de crescimento na capital mineira é ampliar em 40% os negócios em 2025. Gabriel Braga destaca a praticidade oferecida pelo QuintoAndar para proprietários e locatários e compradores.

 

 

Nos aluguéis, ele lembra que o locador tem 100% de garantia de receber o valor do aluguel, mesmo que o inquilino esteja inadimplente. Já o inquilino tem a vantagem de não necessitar de um fiador ou carta fiança. Com isso, hoje, os corretores do QuintoAndar fazem 5 vezes mais transações de aluguel por mês e três vezes mais de compra e venda do que um corretor de mercado. Administrando uma carteira de R$ 200 milhões, o QuintoAndar administra a inadimplência, que segundo Braga é baixa. “Nós já tivemos mais de 600 mil locações e temos um seguro que nunca foi usado”, diz Gabriel Braga ressaltando a eficiência do grupo.

 

 

Safra boa

O Grupo Humenhuck, com silos de armazenagem em São Roque de Minas, espera armazenar 36 mil toneladas de grãos, o que corresponde a 600 mil saca, na safra 2024/2025. Caso confirme a estimativa, a empresa alcançará uma receita de R$ 75,9 milhões apenas com esse serviço. O volume corresponde a 10% da produção da Serra da Canastra, de 6 milhões de sacas de cereais no ano safra. De acordo com José Ricardo Loschi, vice-presidente do Grupo Humenhuck, a capacidade de armazenamento da estrutura de silos da empresa é ainda maior.

 

“Atualmente nossos silos suportam 14 mil toneladas de grãos e é possível fazer quatro tombamentos, atingindo 56 mil toneladas, o que corresponderia a 933 mil sacas”, comenta. Para a safra 2025/2026 a Humenhuck planeja construir mais três silos e duplicar a capacidade atual, totalizando 28 mil toneladas. A empresa vai investir ainda R$ 3 milhões para acelerar a construção de uma subestação de energia elétrica na região.


Empresas familiares

 

Gilda Alves, sócia e consultora sênior da Cambridge Family Enterprise Group (CFEG)
Gilda Alves, sócia e consultora sênior da Cambridge Family Enterprise Group (CFEG) Renato Augusto Ramalho/Divulgação

 

Com 15 anos de atuação no Brasil e mais de 800 empresas atendidas no mundo, a Cambridge Family Enterprise Group (CFEG), uma consultoria global, está chegando a Belo Horizonte para atender a empresas familiares em áreas como sucessão, patrimônio, financeiro, governança e estratégia. A responsável pela condução dos negócios no estado é Gilda Alves, sócia e consultora sênior da (CFEG). Além dos atendimentos customizados, a consultoria criada há 35 anos nos Estados Unidos, vai lançar um programa para empresas familiares e criar o Conselho Mineiro de Famílias Empresárias, espaço para sucessores debaterem desafios e boas práticas gerenciais.

 

“Trabalhei com mais de 50 famílias empresárias no Brasil e compreendo que, no contexto mineiro, a herança histórica e os costumes demandam um olhar cuidadoso. Nós, mineiros, somos discretos e focados na continuidade dos nossos negócios, sempre voltados para o trabalho e a perpetuação do legado”, afirma Gilda Alves.

 

 

Remédios

Com a geração de 40 empregos, entre diretos e indiretos, e a previsão de abrir outros 12 postos de trabalho até o fim do ano, a Daiichi Sankyo Brasil inaugurou na última terça-feira, em Varginha, no Sul de Minas, um novo centro de distribuição. A unidade da farmacêutica japonesa faz parte da estratégia de dar agilidade para o escoamento de produtos para todas as regiões do país. “Desde o ano passado, estamos investindo fortemente em nossas operações no Brasil como parte de nossa estratégia para aumentar e otimizar nossa capacidade para atender as demandas futuras. Temos a expectativa aumentar a produção local em quase três vezes até 2025 e este novo centro de distribuição irá nos proporcionar um controle maior em relação ao fornecimento de nossos produtos”, afirma Marcelo Gonçalves, presidente da Daiichi Sankyo Brasil.

 

 

“Mais uma vez, nós estamos comemorando um importante reconhecimento para a Cemig. Este é um caminho que temos muito orgulho em seguir, de forma contínua e comprometida”.

 

Com saúde

Minas Gerais registrou o recorde de 5,8 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares em dezembro de2024, com crescimento de 2,4% sobre 2023 e estabelecendo um novo recorde, segundo a 102ª edição do Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Com o resultado, Minas é o segundo maior mercado do Sudeste, atrás apenas de São Paulo.

 

“O crescimento do número de beneficiários em Minas Gerais reflete a atividade econômica no Estado, a qualidade dos empregos gerados (considerando o benefício dos planos de saúde para os empregados) e a valorização da saúde pelos mineiros”, analisa o superintendente executivo do IESS. A taxa de cobertura de Minas, de 28,3% supera a média nacional (24,6%). A alta foi puxada pelo crescimento dos planos coletivos empresariais, com aumento de 130,2 mil beneficiários, ou 3,1% a mais do que no período anterior.

 

Boa jogada

Com a previsão de investimentos da ordem de R$ 25 milhões neste ano, a Fast Tennis, rede de academias de tênis, vai expandir suas atividades pelo interior do estado com destaque para cidades com mais de 50 mil habitantes. A previsão é fechar este ano com 30 unidades em cidades do interior do estado, sendo que a primeira será aberta este mês, em São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas. Além da nova unidade, a rede possui operações em Belo Horizonte, com 8 quadras implementadas, Rio de Janeiro, São Caetano do Sul, São Paulo e Alphaville, com uma operação cada.

 

 

Até o fim de 2025 serão 64 em operação e mais de 50 em implantação. “A população busca por mais opções de produtos e serviços e têm preferências por tudo que se alinhe ao seu estilo e qualidade de vida. Outro ponto positivo para expansão é o menor custo operacional, o que é favorável para instalação e manutenção das quadras”, explica. Lucas André, CEO da Fast Tennis.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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