
Empresa de gestão de Minas cresce com fusões e aquisições
A Assis Gestão, especializada em fusões e aquisições, conformidade e governança, está à frente de uma negociação envolvendo um grande grupo mineiro
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Com o objetivo de elevar o capital sob sua gestão de R$ 12 bilhões registrados em 2024 para R$ 14 bilhões este ano – um crescimento de mais de 10% –, a mineira Assis Gestão, especializada em fusões e aquisições, conformidade e governança, está à frente de uma negociação envolvendo um grande grupo mineiro que deve assegurar o crescimento previsto para este ano. “Boa parte desse crescimento deve ser garantido neste primeiro semestre”, afirma Alexandre Assis, fundador da empresa, que já assessorou negócios de mais de 6 mil empresas com faturamento anual superior a R$ 12 bilhões.
Sem revelar o negócio que deve ser concretizado em breve, Alexandre diz apenas se tratar do maior no seu segmento em Minas e quinto maior no país. “O negócio está em fase de due diligence”, explica Alexandre Assis. Ele acrescenta que estudos mostram que 70% dos negócios de compra ou fusão não sobrevivem ao processo de due diligence. Entre as empresas assessoradas pela Assis Gestão está a concessionária de carros de luxo Avantgarde. De acordo com Alexandre, a empresa foi convidada a participar do negócio, auxiliando na gestão.
No ano passado, foram vendidos 1.113 carros de luxo pela Avantgarde, com aumento de 11,95% sobre o desempenho de 2023, quando foram comercializados 1.012 veículos superesportivos e exclusivos. Com negócios em Portugal e nos Estados Unidos, a Assis Gestão está prestes a fazer negócios também no Paraguai. “O Paraguai vive uma estabilidade econômica nos últimos 15 anos”, justifica Assis
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R$ 369,4 milhões
foi o valor destinado pelo Banco do Nordeste para as micro e pequenas empresas de Minas Gerias em 2024, com expansão de 19% em relação ao ano anterior

Nos trilhos
Para ampliar o volume de carga passando por seus trilhos, a VLI, em parceria com a Embrapa, está investindo em um programa de fomento a tecnologias sustentáveis para a recuperação de áreas degradadas em Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e Tocantins. Em três anos do projeto, a empresa destinou R$ 8 milhões para experimentos em agricultura regenerativa com soja e milho que tiveram, em algumas regiões, produtividade 83% superior à média estadual. De acordo com a VLI, as áreas do programa Labcerrado atingiram 6.798 toneladas por hectare, contra uma média estadual de 3.717 toneladas por hectare. Além disso, a área cultivada nas regiões atendidas pelo programa registrou expansão de 18,6% em relação ao projetado. “O fortalecimento de práticas como a agricultura regenerativa permite que os produtores colham mais em áreas menores, alinhando-se a exigências globais de sustentabilidade”, destaca Edson Zacarias, gerente de Fomento da VLI.
Para o calor
Quem está comemorando a onda de calor que tomou conta do estado nos últimos dias são os fabricantes de sorvetes. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Sorvetes e Derivados do Estado de Minas Gerais (SindSorvete-MG), Wander Bertolace, o consumo do produto deve registrar um aumento entre 25% e 30%. “Sempre no verão as vendas de sorvetes tendem a aumentar. A sobremesa tem um crescimento bem significativo e, com essas ondas de calor, esse número sobe ainda mais”, afirma Bertolace. “A produção tem que aumentar em todas as fábricas e estamos observando um volume muito bom de vendas”, acrescenta. Na Sorveteria Cascão, com lojas em Belo Horizonte e Pedro Leopoldo, a proprietária, Elizabete Teixeira, diz que registrou aumento de 35% nas vendas no calorão dos últimos dias. “Para essa nova onda, a expectativa está dentro dessa média. Caso o calor persista durante o Carnaval, podemos chegar a um aumento de até 50%”, destaca a empresária.
Na liderança
Concessionária de energia em Minas Gerais, a Cemig está marcando presença no mercado varejista, como comercializadora de energia no Mercado Livre de Energia. A Cemig encerrou 2024 com a comercialização, em dezembro, da 121,7 megawatts/médios (Mwm), segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Ainda segundo a Câmara, no ano passado foram registradas 26.834 migrações de clientes do mercado cativo para o livre. Com isso, a CCEE fechou o ano passado com 64.493 unidades consumidoras, que respondem por 39% da energia consumida no Brasil. A Cemig, que era líder no mercado atacadista, lidera também no segmento varejista.

No cinema
Com 124 anos de existência e maior produtora de aço do Brasil, a Gerdau chegou essa semana aos cinemas, com a pré-estreia de “Moldados em aço”, documentário que mostra a trajetória da companhia em meio a acontecimentos mundiais e o desenvolvimento industrial do Brasil. O filme foi produzido pela Giros Filmes e está disponível, gratuitamente, no canal da Gerdau no Youtube. “O documentário traz registros do espírito empreendedor da Gerdau e o legado do trabalho não só da família fundadora, mas de todas as pessoas que colaboraram para a construção da empresa, nutrindo as bases sólidas dessa trajetória de 124 anos”, afirma o CEO da Gerdau, Gustavo Werneck.
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Forno novo
Com investimentos de R$ 541 milhões, a RHI Magnesita inaugurou esta semana o maior forno rotativo da multinacional no mundo. A empresa com produção em Minas, instalou o forno, com capacidade para produzir 140 mil toneladas por ano, um aumento de 25% em relação aos fornos verticais, em Brumado, na Bahia. “O Brasil é para nós um centro de inovação e produção essencial para o setor de refratários.”, afirma o CEO da RHI Magnesita, Stefan Borgas.

"Na prática, a nova legislação vai incentivar ainda mais que os devedores do Estado possam firmar acordos para a efetiva quitação das dívidas, oferecendo condições especiais. Isso significa que teremos menos processos, menos litígios e mais recursos devolvidos aos cofres do Tesouro”
Sérgio Pessoa de Paula Castro - Advogado-geral do Estado
As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.