GG
Gabriel Guimarães
MINEIRAR
Paulo de Tarso defende diálogo e eficiência ao tomar posse como procurador
Trajetória do novo procurador é marcada por uma atuação firme e dedicada, com passagens por diversas comarcas mineiras
Mais lidas
18/12/2024 05:00
compartilhe
SIGA NONa última segunda-feira, Paulo de Tarso Morais Filho tomou posse como procurador-geral de Justiça de Minas Gerais para o biênio 2024-2026. A cerimônia, realizada em Belo Horizonte, foi prestigiada por cerca de 570 pessoas, entre autoridades, representantes do setor produtivo – com destaque para o setor mineral – e membros do Ministério Público (MP).
Compuseram a mesa do evento figuras de destaque, como o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Tadeu Leite, a presidente da Associação Mineira do Ministério Público (AMMP), Larissa Amaral, e o secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Aro, que ressaltaram a importância do Ministério Público e o compromisso da nova gestão.
Durante a solenidade, foi destacado que Paulo de Tarso Morais Filho é o primeiro promotor de Justiça a ocupar o cargo de procurador-geral de Justiça, um marco significativo para a história do MPMG. Sua trajetória profissional é marcada por uma atuação firme e dedicada, com passagens por diversas comarcas mineiras e, recentemente, como chefe de gabinete do então procurador-geral de Justiça Jarbas Soares Júnior. Sob a liderança de Jarbas, o MPMG viveu um período de fortalecimento institucional, modernização e aprofundamento do diálogo com a sociedade, legando importantes avanços que agora servirão de base para a nova gestão.Em seu discurso, Paulo de Tarso enfatizou a necessidade de privilegiar formas de resolução de conflitos por meio de acordos, buscando eficiência, diálogo e pacificação social como instrumentos fundamentais para atender às demandas da sociedade mineira.
O evento foi uma celebração da democracia e da missão constitucional do Ministério Público, reforçando seu papel essencial na promoção da justiça e na mediação dos desafios enfrentados por Minas Gerais.
Samarco investe e dobra sua capacidade instalada
A Samarco anunciou a ampliação de sua capacidade instalada, alcançando 15 milhões de toneladas anuais de produção de pelotas e finos de minério. O avanço foi marcado pela reativação do Concentrador 2 e pela inauguração de uma nova planta de filtragem de rejeitos no Complexo de Germano, em Minas Gerais.
A iniciativa representa um marco no processo de retomada gradual das operações, iniciado em 2020, após cinco anos de paralisação decorrente do rompimento da barragem de Fundão, em 2015. O investimento de R$ 1,6 bilhão permitiu também melhorias no Complexo de Ubu, no Espírito Santo, com a atualização tecnológica das usinas de pelotização.
A Samarco destacou que os aportes seguem um planejamento pautado pela segurança e sustentabilidade, com foco no aumento da eficiência operacional e na redução da geração de rejeitos. Segundo o presidente da companhia, Rodrigo Vilela, a ampliação reposiciona a empresa entre os principais players globais do mercado transoceânico de pelotas de minério de ferro. Com o projeto atual, a Samarco dobrou sua capacidade inicial de retomada, com a perspectiva de alcançar 100% da capacidade instalada até 2028.
Para isso, estão previstas a reativação do Concentrador 1, a modernização das usinas de pelotização 1 e 2 em Ubu, e a construção de uma nova planta de filtragem em Minas Gerais. A companhia mobilizou cerca de 3 mil trabalhadores para as operações, priorizando grupos minorizados e as comunidades locais. A Samarco enfatizou que as novas plantas utilizam tecnologia de filtragem a seco para maior segurança operacional e reutilização da água extraída. “Chegamos a essa etapa com indicadores de segurança alinhados a padrões internacionais, com avanços em inovação e sustentabilidade”, afirmou Reuber Koury, diretor técnico e de projetos. (Com informações de Notícias de Mineração Brasil)
Autoridades e referências em lançamento de livro
O lançamento do livro “A Busca”, de Jorge Gerdau, realizado no último dia 12 no Museu das Minas e do Metal – MM Gerdau, em Belo Horizonte, foi prestigiado por diversas autoridades e lideranças do setor mineral.
“A Busca” destaca as experiências e aprendizados de Jorge Gerdau, trazendo uma contribuição significativa para temas como liderança, inovação e gestão empresarial no Brasil. Entre os presentes, destacaram-se o governador de Minas Gerais, Romeu Zema; o vice-governador Mateus Simões; o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de Minas, deputado Tito Torres; o prefeito de Itabirito, Orlando Caldeira, além de empresários e representantes da sociedade civil. A alta cúpula de executivos da Gerdau também marcou presença, com nomes como Gustavo Werneck, CEO da empresa, e Pedro Torres, diretor de Comunicação e Relações Institucionais.
O evento contou ainda com a presença de Sérgio Coelho, presidente do Atlético, clube patrocinado pela Gerdau. Os presentes reconheceram o legado de Jorge Gerdau para o desenvolvimento econômico nacional e executivos da empresa destacaram os planos de investimentos da companhia em Minas Gerais.
Copom confirma mais duas altas de 1 ponto
Brasília – O Comitê de Política Monetária (Copom) apontou que o aumento recente na taxa de câmbio e a inflação corrente foram fatores determinantes para a decisão do Banco Central (BC) de aumentar a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 1 ponto percentual, passando para 12,25%. De acordo com a ata da reunião do Copom divulgada ontem, a reação do mercado financeiro ao pacote fiscal do governo federal tornou o cenário inflacionário mais adverso, demandando uma política "ainda mais contracionista”.
“A percepção dos agentes econômicos sobre o recente anúncio fiscal afetou, de forma relevante, os preços de ativos e as expectativas dos agentes, especialmente o prêmio de risco, as expectativas de inflação e a taxa de câmbio”, diz a ata.
“Nota-se que tanto o prêmio de inflação extraído dos instrumentos financeiros quanto as expectativas de inflação se elevaram no período, tornando o cenário de inflação mais adverso e requerendo uma política monetária mais contracionista”, defendeu o Comitê.
Ainda de acordo com o Copom, o cenário mais adverso para a convergência da inflação à meta para 2024, de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5% a 4,5% pode demandar novos aumentos de 1 ponto percentual na Selic nas próximas duas reuniões, em janeiro e março.
“O Comitê antevê, em se confirmando o cenário esperado, ajustes de mesma magnitude nas próximas duas reuniões. A magnitude total do ciclo de aperto monetário será ditada pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos”, disse o Copom. (Agência Brasil)
“Sinto uma profunda gratidão pela oportunidade de ajudar e participar da construção do futuro. Essa é a mais importante herança
que recebi dos meus pais, Curt e Helda.”Jorge Gerdau, empresário