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Roberto Fialho
MINEIRAR

China bate recorde de importação de minério de ferro em 2024

Em 2024, a China importou 1,24 bilhão de toneladas de minério de ferro, com aumento de 4,9%, e registrou o maior volume de exportação de aço em nove anos

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A China importou 1,24 bilhão de toneladas de minério de ferro em 2024, um aumento de 4,9% em relação a 2023, impulsionado por preços mais baixos e demanda estável das siderúrgicas de alto-forno. Apesar da queda na produção de aço em fornos elétricos, as exportações chinesas de aço atingiram 110,72 milhões de toneladas, o maior volume em nove anos.
 
O cenário foi favorecido pela estocagem de minério barato, mesmo com a crise imobiliária, elevando os estoques portuários em 28%, totalizando 146,85 milhões de toneladas. Enquanto siderúrgicas de alto-forno seguem competitivas, usinas de fornos elétricos enfrentam desafios por escassez de sucata e manutenção frequente.
 
 
A expansão das exportações chinesas de aço gerou tensões globais, levando países como Turquia e Indonésia a adotarem medidas antidumping. Ainda assim, analistas preveem que as importações chinesas de minério continuarão altas em 2025, reforçando seu papel de maior consumidora global do insumo. (Com informações da CNN)
 

Governo prepara leilão da Ferrovia Vitória-Rio, com investimento de R$ 4,5 bilhões



O governo federal avança nos preparativos para o leilão da Ferrovia Vitória-Rio (EF-118), que prevê um investimento de R$ 4,5 bilhões nos próximos cinco anos. A linha férrea, conhecida como Anel Ferroviário do Sudeste, terá 577 quilômetros de extensão, ligando São João da Barra (RJ) a Anchieta (ES), para o transporte de cargas como minério de ferro, carvão, ferro-gusa e concentrado de cobre, além de contêineres.
 
A Vale será responsável pela execução de um trecho específico de 92 quilômetros, entre Santa Leopoldina (ES) e Anchieta, com um aporte de R$ 6 bilhões. Este investimento faz parte de uma contrapartida da empresa na repactuação da renovação dos contratos das ferrovias Carajás (EFC) e Vitória-Minas (EFVM) com o governo federal. Os demais trechos da linha férrea serão leiloados, e o critério de seleção será a menor tarifa e a curva de aporte proposta pelos investidores.
 
A primeira fase do projeto contempla a construção de 170 quilômetros de trilhos entre Anchieta e São João da Barra, no Porto de Açu (RJ), passando pela região do futuro Porto Central, em Presidente Kennedy (ES). A segunda fase prevê a construção de mais 325 quilômetros entre o Porto de Açu e Nova Iguaçu (RJ), com a revitalização de um trecho ocioso da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA).
 
O Ministério dos Transportes realiza audiências públicas em 20, 22 e 24 de janeiro, em Brasília, Vitória e Rio de Janeiro, respectivamente, para discutir o projeto. A sessão em Brasília será híbrida, com transmissão ao vivo pelo YouTube, enquanto as demais ocorrerão presencialmente. As audiências são uma etapa essencial para definir as condições do leilão e garantir a viabilidade da ferrovia, que promete impulsionar a logística e o escoamento de cargas no Sudeste. Com informações de Notícias de Mineração.
 
 

Licença para a Mina Dois Irmãos


A MSA - Mineração Serra Azul LTDA, integrante do Grupo AVG, recebeu a Licença Ambiental emitida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (SEMAD), para a operação da Mina Dois Irmãos, localizada em Barão de Cocais/MG. O empreendimento está autorizado para a lavra a céu aberto de minério de ferro com produção de até 1.500.000 toneladas/ano.
 
O Grupo AVG, fundado em 1991, atua nos setores de Mineração, Siderurgia, Silvicultura, Energia e Automotivo. Recentemente, o Grupo AVG ampliou sua presença no setor mineral ao adquirir participação relevante da mineradora Itaminas, localizada em Sarzedo (MG), consolidando-se como um dos principais players da indústria em Minas Gerais e no Brasil

Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia

Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia

Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press

 

R$ 15 bilhões

 

É o valor do investimento previsto no acordo para cooperação mineral celebrado entre o Brasil e Emirados Árabes.
 
“Essa parceria estratégica posiciona o Brasil como protagonista na transição energética e na mineração sustentável, enquanto fortalece os laços econômicos com os Emirados Árabes, que têm ampliado suas importações de produtos brasileiros nos últimos anos”.
Alexandre Silveira
Ministro de Minas e Energia
 

AGRO


IBGE PASSA A PROJETAR SAFRA RECORDE DE GRÃOS EM 2025


Rio – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) passou a projetar recorde para a safra de grãos no Brasil em 2025, aponta estimativa divulgada ontem. Agora, o órgão prevê uma produção de 322,6 milhões de toneladas neste ano, o que representaria uma alta de 10,2% em relação a 2024 (292,7 milhões de toneladas), quando problemas climáticos afetaram a agricultura.A nova projeção (322,6 milhões de toneladas) supera em aproximadamente 2,3% a máxima registrada até o momento, que foi em 2023 (315,4 milhões de toneladas). A série histórica começou em 1975. Os dados integram o LSPA (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola), atualizado mensalmente pelo IBGE.
 
O prognóstico divulgado nesta terça é o terceiro para este ano. A estimativa anterior, publicada em dezembro, era de uma safra de 314,8 milhões de toneladas em 2025, ou seja, abaixo do recorde de 2023 (315,4 milhões de toneladas). "Esse crescimento se deve à recuperação da safra de soja, que passou por muitos problemas em 2024. Isso se soma às condições climáticas favoráveis às lavouras na maior parte do Brasil, mesmo com atraso no início do plantio", disse em nota Carlos Guedes, gerente de agricultura do IBGE. "Os produtores conseguiram recuperar este atraso, utilizando-se de alta tecnologia. Tem chovido de forma satisfatória na maioria das regiões produtoras, o que beneficia as lavouras que estão em campo, como a soja e o milho de 1ª safra", acrescentou.
 
O instituto estima aumento de 15,4% para a produção de soja. Também espera crescimento em culturas como milho 1ª safra (9,3%), milho 2ª safra (4,1%), arroz (8,1%) e feijão 1ª safra (30,9%). Em 2024, problemas climáticos reduziram a produção das lavouras a 292,7 milhões de toneladas, conforme a 12ª estimativa para o período, divulgada ontem pelo IBGE. O número indica uma baixa de 7,2% ante 2023 (315,4 milhões de toneladas).

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