Fernanda Torres como Eunice Paiva: indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz dramática -  (crédito: Sony Pictures/divulgação)

Fernanda Torres como Eunice Paiva: indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz dramática

crédito: Sony Pictures/divulgação

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A atriz Fernanda Torres classificou a pré-seleção do filme "Ainda Estou aqui" ao Oscar como um milagre que não se repete. "Essa é uma escada longa de se subir. Cada degrau que a gente vence é um milagre que não se repete. Sinto um alívio imenso, pois esse é um ano muito difícil, com filmes muito bons, e já considero uma alegria sem fim ver o filme incluído nesta shortlist", afirmou a atriz em comunicado oficial.

 

O anúncio também foi comemorado pelo ator Selton Mello, que publicou nas redes sociais uma foto em que beija Torres, numa cena. No longa de Walter Salles, Mello interpreta Rubens Paiva, morto pela ditadura militar, que foi casado com a advogada e ativista pelos diretos humanos, Eunice Paiva.

 

 

"Estamos na shortlist do Oscar. Nesse dia, eu estava quebrado, tipoia para o ombro direito, protetor do punho esquerdo, caí de bicicleta justo na minha garagem", escreveu o ator na legenda.

 

 

É a primeira vez que um filme brasileiro aparece neste estágio da premiação desde 2008, quando "O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias", de Cao Hamburger, foi incluído entre os pré-selecionados de filme estrangeiro, como a categoria era chamada anteriormente.

 

"Ainda Estou Aqui" e o Brasil disputam, agora, uma das cinco vagas de indicados com Canadá, República Tcheca, Dinamarca, França, Alemanha, Islândia, Irlanda, Itália, Letônia, Noruega, Palestina, Senegal, Tailândia e Reino Unido.

 

O Brasil foi indicado ao Oscar de filme estrangeiro em quatro oportunidades. A primeira vez foi em 1963, com "O Pagador de Promessas" de Anselmo Duarte. Depois disso, o país só voltaria a figurar na categoria na segunda metade dos anos 1990, incluindo nas edições de 1996, com "O Quatrilho", de Fábio Barreto; de 1998, com "O que É Isso, Companheiro?", de Bruno Barreto; e de 1999, com "Central do Brasil", do próprio Walter Salles.

 

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Para além dos prêmios conquistados até agora, "Ainda Estou Aqui" se tornou um fenômeno de bilheteria nacional, com 2.786.000 de espectadores. A expectativa é que os números continuem fortes conforme o burburinho em torno do Oscar aumenta.