Na nova leva gastronômica do shopping DiamondMall, tem um mineiro entre os paulistanos, o Lagar, que está previsto para ser inaugurado ainda este mês. O restaurante é uma derivação do Tragaluz, com quase 25 anos de história em Tiradentes, que já vinha estudando possibilidade de expansão para BH, insistentemente pleiteada por muitos clientes. A oportunidade chegou, com toda a conveniência que um shopping pode oferecer.
Quando se pensa em cozinha mineira contemporânea, é impossível não falar da produção de vinho e azeite nas diversas regiões do estado, aponta o chef executivo Felipe Rameh, que acompanha com entusiasmo o surgimento de novos projetos. Lagar vem do lugar onde se pisa em azeitonas para fazer azeite e em uvas para produzir vinho, mas também está no nome Tragaluz, de trás para frente.
“O lagar simboliza o que acreditamos, a cozinha que parte do bom ingrediente, de origem, que fala do território, da cultura de quem produz. Lá você extrai o que tem de essencial e aqui vamos buscar uma cozinha mais limpa, com menos intervenção, que potencializa o ingrediente”, compara Rameh, que já teve outra experiência neste mesmo shopping, com o extinto Green Up, e não vê diferença na operação.
Com projeto arquitetônico do Play Arquitetura, o restaurante terá um grande balcão de pedra, em referência ao lagar original, onde serão finalizadas entradas, pratos principais e sobremesas. A presença de luz natural também é destacada pelo chef, por entender que ela valoriza a vivência de quem se senta para comer. Na cozinha, a brasa e o forno a lenha vão acrescentar camadas de sabores e texturas.
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Vinhos e azeites
O cardápio passeará por localidades no mundo reconhecidas pela produção de azeite ou vinho, como Oriente Médio, Puglia (Itália), Alentejo (Portugal) e, claro, Minas Gerais. Rameh fala que não pode faltar o clássico português bacalhau à lagareiro, que dividirá as atenções com berinjela espalmada com tahine, burrata com uva cozida no vinho, couve-flor assada no forno a lenha com uvas desidratadas, pães com azeitonas e outras criações.
A mesma proposta será trabalhada nos coquetéis, que terão entre os ingredientes extratos, vinhos e azeites.
Antes que alguém pergunte, o chef avisa que alguns pratos ícones do Tragaluz estarão no Lagar, como a galinha d’angola, a goiabada e o doce de leite.
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“O Lagar traz outro conceito, mas com muita afinidade com o Tragaluz, principalmente no que diz respeito à qualidade dos ingredientes, pratos mais fartos, critério nas finalizações. É uma comida que resgata o conceito de restaurante, de restaurar, de nutrir corpo e alma, mais substanciosa, que aquece, mas com referências mais simples e despretensiosas.”