Gabriel, Carlos Bruno, Fernanda, Maria Sophia e Iva -  (crédito: arquivo pessoal)

Gabriel, Carlos Bruno, Fernanda, Maria Sophia e Iva

crédito: arquivo pessoal

 

Carlos Bruno Ferreira da Silva
procurador da república do MPF-MG

Os estudos sempre estiveram à frente em sua vida. Pesquisas, consultas, normas comparadas e estudo, muito estudo, fizeram do procurador do MPF-MG, Carlos Bruno Ferreira da Silva, um profissional bem-sucedido antes mesmo de completar meio século de vida. Ele é o protótipo do saber encarnado em matéria de Direito Internacional, Constitucional e Ambiental, com ênfase na cooperação jurídica, proteção de dados pessoais, direitos fundamentais e estado democrático de direito. Não foi por obra do destino, portanto, que a tragédia consumada pela Vale, em Brumadinho, foi parar na mesa deste aguerrido guardião da lei. Aos 48 anos, carioca, hoje mineiro por adoção, no passado Carlos Bruno descartou um chamamento para concurso de juiz federal, embora aprovado em primeiro lugar. E desligou-se da Defensoria Pública do Rio de Janeiro com vista a novos horizontes. Todos os dias, às 5 horas da manhã, ele enfrenta por gosto e necessidade as agruras da malhação em academia para manter a boa forma física e psicológica. Multiatleta do jiu-jitsu, tênis e natação, o procurador já arruma as malas, com a proximidade das férias, para assistir as Olimpíadas na França. Casado há 18 anos com a advogada Fernanda, assessora da AGE, não poupa paparicos aos enteados Gabriel e Iva, além da filha Maria Sophia, de 12 anos. Atualmente, nas poucas horas vagas, assiste ao seriado "Eric", no Netflix, cuja temática versa sobre um pai desesperado e um policial obstinado na busca por um garoto desaparecido na New York dos anos 80. A leitura de filosofia e história invocam sua fonte de reflexões. "Estou lendo a ‘A hydra de muitas cabeças’, dos autores Peter Linebaugh e Marcus Rediker. Uma história oculta do Atlântico revolucionário a partir do ponto de vista de marinheiros, escravos e plebeus", informou. Correr as fronteiras do mundo é um seu outro deleite. Ele percorreu a China, Japão, Inglaterra, Espanha, Portugal, Rússia e Israel. "Conheço praticamente a Europa inteira, sendo que na África, em programa de cooperação, dei aula em Moçambique e São Tomé e Príncipe", acrescentou. No seu currículo consta o doutorado em Direito Constitucional pela Universidade de Sevilha/Espanha (2013); pesquisador visitante no Instituto Max-Planck de Direito Público Comparado e Direito Internacional em Heidelberg (Alemanha) ; mestre em Direito Constitucional e Teoria do Estado pela PUC/RJ (2005); pós-doutoramento em Direito Internacional na Universidade de Lisboa (2019); professor da Escola Superior do Ministério Público da União; titular de ofício ambiental na procuradoria da República em MG, com coordenação da FT Rio Doce (2021); secretário de cooperação internacional adjunto da Procuradoria Geral da República (2014-2019); membro auxiliar da Corregedoria Nacional do CNMP (2013-2015); além de professor de graduação da UFRJ e Ibmec/RJ e na pós graduação da UERJ.