Para 29,3% dos comerciantes, vendas de Natal foram melhores neste ano
Fecomércio MG realizou um levantamento com os resultados e expectativas do setor. Outros 40,9% apontaram que o resultado foi o mesmo de 2023
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Siga noA maior parte do setor varejista de Minas Gerais, 40,9% dos entrevistados, classificou os resultados de vendas do Natal como iguais aos de 2023. Esta e outras impressões foram obtidas a partir de uma pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio MG). Para 29,3% dos consultados, as vendas foram melhores que no ano passado, enquanto o mesmo percentual avaliou que os resultados foram piores.
Entre os negócios que relataram crescimento neste Natal, 44% declararam que o aumento de vendas foi de até 10%. Outros 44% disseram que o incremento ficou entre 10% e 25%. Para 2% dos entrevistados, o crescimento ficou entre 40% e 60%. Já entre os varejistas que tiveram vendas piores que no feriado de 2023, para 51,1% a queda foi entre 10% e 25%, enquanto para 25,5% a variação negativa foi entre 25% e 40%.
Dos que avaliaram os resultados deste Natal como piores que o de 2023, a maioria atribuiu ao desemprego ou falta de dinheiro (27,9%), enquanto outro percentual significativo justificou pelo baixo fluxo de pessoas nas lojas (24,6%). No outro extremo, a maioria dos comerciantes que tiveram bom desempenho neste Natal atribuíram ao aumento das vendas (31,1%), enquanto 26,2% consideram que foi resultado das ações desempenhadas nas lojas.
"O Natal é a data mais significativa para o varejo e movimenta não apenas o comércio, mas também os setores de serviços e turismo. Apesar das dificuldades enfrentadas por alguns setores, é encorajador observar que muitos empresários conseguiram se adaptar e até prosperar durante este período festivo", avaliou Fernanda Gonçalves, economista da Fecomércio MG.
Comportamento do consumidor
O ticket médio da maioria das compras de Natal no comércio mineiro em 2024 variou entre R$ 70 e R$ 100 (21,6% dos entrevistados). Outros 16,3% responderam que as compras variaram entre R$ 100 e R$ 200. A quantidade média de presentes comprados por consumidor foi de três.
A forma de pagamento mais utilizada foi o cartão de crédito parcelado (31,1%), enquanto o cartão de crédito à vista foi a opção de 24,6% dos consumidores. Outras formas de pagamento foram cartão de débito (23%), Pix (13,1%), dinheiro (3,3%), carnê (3,3%) e cheque pré-datado (1,6%).
A pesquisa da Fecomércio ainda permitiu avaliar o comportamento dos consumidores. A maioria, 65,4%, deixou para fazer as compras de Natal na última hora, ou seja, depois do dia 20 de dezembro, após receber a segunda parcela do 13º salário. Outros 20,5% compraram em dezembro, mas antes do dia 20. Já o percentual de consumidores precavidos, que compraram em novembro, foi de 6,3%.
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Vendas pela internet
A economista da Fecomércio destacou a importância das vendas online, que representam uma tendência crescente no comércio. "As pequenas e médias empresas estão se adaptando cada vez mais ao ambiente digital, utilizando plataformas como WhatsApp e Instagram para engajar consumidores e aumentar suas vendas", afirmou.
Entre os entrevistados, 25% também realizam vendas pela internet. Considerando apenas as vendas online, 44,2% classificaram o volume igual ao do Natal do ano passado, corroborando com a impressão geral da pesquisa.
No entanto, o percentual de entrevistados que afirmaram que essa modalidade foi melhor que no ano passado é de 28,8%, superior aos que relataram uma piora no desempenho (17,3%). No entanto, o volume das vendas online no faturamento total das empresas ainda parece tímido: para a maioria, 34,6%, elas correspondem a até 10%; para 13,5% dos entrevistados, esse percentual varia entre 10% e 25%; 11,5% responderam que o faturamento online é de 10 a 20%; para 7,7% as vendas pela internet corresponde a algo entre 20% e 30% do faturamento total; para 3,8% esse número fica entre 30% e 40%; e 1,9% tem mais de 90% do faturamento total vindo da internet.
Expectativa do varejo de Minas Gerais
Para 6,7% dos entrevistados as vendas de Natal superaram a expectativa, enquanto 29,3% declararam que o volume atendeu ao esperado. Para 25% as expectativas foram parcialmente alcançadas, mas 35,6% ficaram decepcionados. Já o fluxo nas lojas foi inferior ao do ano passado para a maioria, 39,9%, enquanto 35,1% acharam igual e apenas 23,1% consideraram maior.
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De acordo com a Fecomércio, as expectativas de vendas para os próximos meses permanecem otimistas à medida que os empresários se preparam para novos desafios e oportunidades no mercado.