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Shanay-Timpishka: rio mais quente do mundo é um ‘enigma’ amazônico
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O rio, que pode chegar a 99º C de temperatura, tem quase 6,5 quilômetros de extensão e nasce em um riacho frio. Foto: Reprodução / Devlin Gandy ... -
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Ele tem ainda 4,5 metros de profundidade em algumas partes e 30 metros de largura. Foto: ANIMAL TUBE/Wikimédia Commons
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Especialistas tratavam com desconfiança a possibilidade de existir um rio de altas temperaturas na floresta por não haver registro de nenhum vulcão subterrâneo na Amazônia - principal fonte termal geotérmica. Foto: Reprodução do X @eelturcodana
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No entanto, em 2011 um geólogo peruano foi a campo para comprovar a existência desse “caldeirão natural”. Foto: -Reprodução do X @pixl61
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O peruano Andrés Ruzo, especialista em energia geotérmica pela Universidade Metodista do Sul, no Texas, Estados Unidos, atestou que a existência do Shanay-Timpishka não é um mito. Foto: Instagram @andresruzo
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A curiosidade do acadêmico remonta à sua infância, quando seu avô, um pesquisador de culturas indígenas, contava a ele lendas do povo inca, entre elas a da existência desse rio de águas quentes. Foto: Reprodução do X @InternalDiaspo1
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Em entrevista ao site da revista “Galileu”, Ruzo revelou que uma tia brasileira que trabalha com povos indígenas foi fundamental para aguçar ainda mais sua vontade de pesquisar a fundo o “enigma” desse rio. Foto: Reprodução do X @Rainmaker1973
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“Para os cientistas, era pouco provável que aquilo fosse mais do que uma lenda. Estava quase me conformando com as respostas até que, em um jantar na casa dos meus tios, minha tia Guida insistiu que havia visto um rio fervilhante durante uma visita a um xamã. E assim começou a nossa jornada”, afirmou. Foto: Divulgação
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A área em que o rio se localiza é cercada por povos indígenas, e o geólogo precisou obter autorização de um líder dessas comunidades para coletar amostras de água do Shanay-Timpishka. A permissão foi feita sob uma condição: despejar o líquido na terra para que ele retornasse “para casa”. Foto: Divulgação
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A explicação para a elevada temperatura está em uma fonte termal situada sob uma rocha com desenho de cabeça de cobra. Foto: Shanay-Timpishka, o rio peruano que ferve no meio da Amazônia - Divulgação
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O pesquisador fez medições que apontaram temperatura média das águas do rio de 86º C. O máximo aferido foi 99º C, condição capaz de levar animais à morte, como o próprio Andrés Ruzo observou. Foto: Instagram @andresruzo
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Ruzo narra a aventura para desvendar o misterioso curso de água no livro “O Rio Fervilhante: Aventuras e Descobertas na Amazônia”. Foto: Instagram @andresruzo
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O cientista, que explorou a área ao lado de uma equipe de expedição, ainda não tem a resposta de como a água do rio atinge elevadas temperaturas sem ter uma atividade vulcânica por trás. Foto: Divulgação
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O mais intrigante é que o centro vulcânico mais próximo do rio Shanay-Timpishka dista 700 km do local. Não existe outro caso de rio quente documentado que não esteja localizado ao lado de um vulcão. Foto: Shanay-Timpishka, o rio peruano que ferve no meio da Amazônia - Divulgação
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A principal hipótese é de que o aquecimento das águas, surgidas de geleiras andinas, se dê por energia geotérmica da terra. Mas a possibilidade ainda carece de comprovação. Foto: Reprodução do X @Nature_Element_
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O pesquisador diz que a descoberta de um rio dessa natureza é um estímulo para a busca de outras fontes geotérmicas de energia no Peru como um recurso renovável. Foto: Divulgação
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De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a Floresta Amazônica tem uma área de 6,92 milhões de quilômetros quadrados, ocupando 40% do território da América do Sul. Foto: Reprodução do X @abcdusp
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Além de se estender por oito estados brasileiros, a Amazônia se prolonga por outros oito países: Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Foto: Governo do Acre/Wikimedia Commons
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Entre as florestas tropicais do mundo, nenhuma supera a biodivesidade presente na Amazônia. A descoberta de novas espécies de plantas e animais acontece ainda nos dias atuais. Foto: Jorge Kike Medina/Wikimedia Commons
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