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O ‘último cidadão soviético’: a história do cosmonauta ‘esquecido’ no espaço
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O soviético Krikalev partiu a bordo da espaçonave Soyuz TM-12 para uma missão na estação Mir, localizada 400 km acima da superfície da Terra. Foto: NASA/Wikimedia Commons
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O cosmonauta soviético viajou para o espaço acompanhado do compatriota Anatoly Artsebarsky e da britânica Helen Sharman. A missão do trio era rotineira: fazer reparos e adaptações na Mir. Foto: Reprodução/ESA
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O lançamento da espaçonave ocorreu no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, em missão prevista para durar cinco meses, mas que para Krikalev se estenderia por quase um ano. Foto: NASA/Bill Ingalls/Wikimedia Commons
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Helen Sharman ficou apenas uma semana na Mir. A britânica retornou para a Terra com os dois cosmonautas substituídos por Artsebarsky e Krikalev. Foto: Montagem Ivan Abaturov/NASA/Anne-Katrin Purkiss/WIkimedia Commons
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Durante a empreitada espacial, ocorreu um evento histórico: a dissolução da União Soviética. Foto: Reprodução do site Enciclopedia Global
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O caos político provocado pelo fim do país, com a independência de 15 repúblicas, deixou Krikalev "aprisionado" na estação. Foto: NASA/Wikimedia Commons
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A Rússia, "nova" pátria dos dois cosmonautas soviéticos, só tinha um profissional para substituir Artsebartsky e informou que seu companheiro deveria permanecer em órbita por tempo indefinido. Foto: NASA/Wikimedia Commons
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Havia ainda a promessa do governo soviético de que o próximo cosmonauta substituto enviado à Mir seria do Cazaquistão (mapa na foto), justamente uma das repúblicas a ser declarar independente durante a missão que levava Krikalev. Foto: Divulgação
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A permanência de Krikalev na estação em meio à dissolução de seu país natal fez o cosmonauta ficar conhecido como "o último cidadão soviético". Foto: NASA/Wikimedia Commons
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"Para nós foi algo inesperado, não entendíamos o que estava acontecendo", afirmou Krikalev no documentário "O último cidadão soviético", produzido pela rede britânica BBC. Foto: NASA/Wikimedia Commons
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Krikalev seguiu meses a fio na expedição ao lado de Alexander Volkov, o substituto de Anatoly Artsebarsky. Foto: NASA/Wikimedia Commons
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O cosmonauta ficou exposto aos riscos da longa permanência no espaço. Entre eles, alterações no sistema imunológico e perda de massa muscular e óssea. Além dos impactos psicológicos e emocionais que a situação provoca. Foto: Arquivo do College Park/Wikimedia Commons
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Com a renúncia do presidente Mikhail Gorbatchov em 25 de dezembro de 1991, Krivalev se tornou cidadão russo. Foto: RIA Novosti/Wikimedia Commons
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Leningrado, sua cidade natal, voltou a chamar-se São Petersburgo, nome oficial que levou até 1914. Foto: Domínio Público
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Elena Terekhina, mulher de Krivalev, se comunicava com ele por rádio. "Estava tentando não falar com ele sobre coisas desagradáveis ??e acho que ele estava tentando fazer o mesmo", declarou ela no documentário da BBC. Foto: NASA/Wikimedia Commons
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Nascido em 1958, o cosmonauta com formação em engenharia mecânica já tinha participado de uma missão na Mir em 1988. Foto: NASA/Wikimedia Commons
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krikalev permaneceu no espaço por 312 dias. No período, ele circulou a terra cinco mil vezes. Foto: Javier Miranda Unsplash
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O retorno do cosmonauta à terra firme, acompanhado de Alexander Volkov, ocorreu em 25 de março de 1992 Foto: NASA/Bill Ingalls/Wikimedia Commons
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De acordo com o documentário "O último cidadão soviético", Krikalev precisou da ajuda de quatro homens para descer da astronave e ficar de pé. Foto: NASA/Wikimedia Commons
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Estação que simbolizou por 15 anos o poderio soviético na exploração espacial, a Mir deixou de operar em 1992. Foto: NASA/Wikimedia Commons
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Em 2000, o Krikalev integrou a primeira tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS). Atualmente, ele é o diretor de missões tripuladas da Roscosmos, a agência espacial russa. Foto: NASA/RoscosmosqWikimedia Commons