-
Segundo a pesquisa conduzida por Don Baker, professor da Universidade McGill, no Canadá, as mudanças climáticas originadas por grandes erupções vulcânicas podem ter contribuído para a ameaça aos répteis pré-históricos antes mesmo da conhecida catástrofe. Foto: Fredrik - domínio público
-
“Nossos dados sugerem que a desgaseificação de enxofre vulcânico poderia ter causado quedas globais repetidas e de curta duração nas temperaturas”, contou Sara Callegaro, geocientista da Universidade de Oslo. Foto: Reprodução do site tempo.com/noticias/actualidade/
-
Naquela época, as erupções vulcânicas aconteciam frequentemente, criando períodos de "invernos vulcânicos". De acordo com os pesquisadores, as condições adversas afetaram tanto plantas quanto animais, preparando o terreno para o evento que levou à extinção dos dinossauros. Foto: Marc Szeglat Unsplash
-
Enquanto isso, no Brasil, o Serviço Geológico Brasileiro (SGB) informou que uma nova espécie de dinossauro teve suas pegadas detectadas em Araraquara, interior de São Paulo. O animal “Farlowichnus rapidus” foi encontrado pelo padre e paleontólogo italiano Giuseppe Leonardi nos anos 1980. Foto: Divulgação/Serra Azul MP
-
Continue após a Publicidade
-
Leonardi doou uma das amostras das pegadas, em 1984, ao Museu de Ciências da Terra (MCTer). Com isso, as marcas foram encontradas na chamada formação de Botucatu, que é um conjunto de rochas formadas por um antigo deserto de dunas no período Cretáceo, há aproximadamente 140 milhões de anos. Foto: Divulgação/Alep
-
Os estudos apontam que era um dinossauro pequeno, com altura entre 70 e 90 cm. Foto: Reprodução/Youtube Indiana University Press
-
Em virtude da grande distância entre suas pegadas encontradas, os cientistas deduzem que era um réptil muito veloz que corria pelas dunas daquele período. Foto: Divulgação
-
Continue após a Publicidade
-
A descoberta foi publicada na revista científica Cretaceous Research, da Holanda. Além disso, ganhou destaque internacional e foi noticiada pelo portal britânico BBC News. Foto: Divulgação/Museu Nacional
-
O Brasil tem sítios paleontológicos que atraem milhares de visitantes. São regiões onde, em eras remotas, viveram espécies de dinossauros. Foto: reprodução facebook Dino Tchê
-
O mais importante deles é a Formação Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que ingressou no Guinness Book, o Livro dos Recordes. Foto: Sergio Kaminski wikimedia commons
-
Continue após a Publicidade
-
Estudos apontam que rochas e cristais de zircão contendo fósseis desses dinossauros datam de 233,2 milhões de anos atrás. Os mais antigos do planeta! Foto: Divulgação Rafael Favero e Victor Feijó/Prefeitura de Santa Maria
-
Esse período é chamado pelos cientistas de Triássico: uma era geológica que se estende de 252 milhões até 201 milhões de anos atrás. É o primeiro período da era Mesozoica e fica entre o Permiano e Jurássico. Foto: reprodução facebook Dino Tchê
-
Tanto o início como o fim do período Triássico são marcados por eventos de extinção em massa. Foto: reprodução facebook Dino Tchê
-
Continue após a Publicidade
-
A solicitação de inclusão no Livro dos Recordes partiu de um grupo de paleontólogos denominado DinOrigin, que realiza pesquisas na região desde 1998. Após análise do caso, a direção do Guinness confirmou que a menção era pertinente. Foto: Domínio Público
-
Os fósseis encontrados eram de dinossauros ancestrais, ainda pequenos (50 cm) e compridos (1,50 metro). Ao longo da evolução, eles deram origem aos dinossauros gigantescos (passando, então, a ser quadrúpedes). Foto: Imagem de Dariusz Sankowski por Pixabay
-
Um dos fósseis era de um Saturnalia Tupiniquim, espécie herbívora. O outro era de um Burioleste, carnívoro, com dentes serrilhados (foto) Foto: Domínio Público
-
Continue após a Publicidade
-
O certificado do Guinness reforçou o Sul do país como um dos principais focos de atenção na pesquisa dos fósseis. O Brasil disputa com Argentina e Madagascar o protagonismo no ramo. Foto: Divulgação João Alves/Prefeitura de Santa Maria
-
A discussão sobre o berço dos dinossauros se deu a partir da descoberta do fóssil do Estauricossauro (na ilustração, dominando a presa), em 1936, em Santa Maria, um dos mais primitivos da espécie. O exemplar encontrado era de 230 milhões de anos. Foto: Domínio público
-
Antes disso, desde 1901 a cidade de Santa Maria já vinha sendo palco de pesquisas paleontológicas, mas em menor dimensão, principalmente no entorno do Morro do Cerrito. Foto: Clube Trekking Santa Maria - wikimedia commons
-
Continue após a Publicidade
-
A Formação Santa Maria tem extensão de 250 km que engloba 21 municípios, desde Venâncio Aires até Mata, onde árvores viraram pedra (foto). Foto: Clube Trekking Santa Maria - wikimedia commons
-
As árvores petrificadas, fossilizadas, do Jardim Paleobotânico da cidade de Mata, são tombadas pelo Patrimônio Histórico do Rio Grande do Sul. Foto: reprodução facebook Dino Tchê
-
O Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS tem uma coleção de fósseis com mais de 8 mil espécimes, sendo 4 mil vertebrados, a maioria do Triássico. Foto: Divulgação Museu PUC-RS
-
Continue após a Publicidade
-
Grande parte do material é destinada a pesquisas de estudantes. Mas o público em geral pode visitar exemplares em exposição: réplicas e fósseis de vegetais e animais, como a preguiça-gigante (foto) e o prestossauro, grande predador do passado. Foto: Divulgação Museu PUC-RS
-
Santa Maria tem um parque temático chamado Dino Tchê, onde as pessoas aprendem sobre os répteis primitivos e veem uma réplica em tamanho natural do Estauricossauro. Foto: reprodução facebook Parque Dino Tchê
-
A descoberta de fósseis no Rio Grande do Sul é reconhecida mundialmente. Sítios atraem visitantes e este tema tornou-se um forte atrativo para o turismo no estado. Foto: Clube Trekking Santa Maria - wikimedia commons
-
Continue após a Publicidade
-
O mesmo ocorre em outras áreas de grande valor para a Paleontologia e que atraem a curiosidade de visitantes, como o Parque dos Girassóis, em Presidente Prudente (SP). Foto: Reprodução TV Fronteira
-
Ali, Paleontólogos do Museu de Marília anunciaram, em dezembro de 2021, a descoberta de cinco ovos de dinossauros. Foto: Reprodução TV Fronteira
-
Os fósseis têm entre 60 e 80 milhões de ano - um período chamado de Cretáceo Superior. Segundo os pesquisadores, eles são de uma espécie carnívora. Os ovos medem de 12 a 13 centímetros. Foto: William Nava - arquivo pessoal
-
Continue após a Publicidade
-
Em setembro de 2020, já haviam sido encontrados ovos de crocodilos fossilizados, com 6 centímetros, no sítio de Presidente Prudente. Eles foram descobertos após a retirada de rochas durante o cercamento do local. Os ovos são de 70 a 80 milhões de anos atrás. Foto: Reprodução TV Fronteira
-
O paleontólogo William Roberto Nava informou que, como os ovos estavam inteiros, deve ter ocorrido algum evento que impossibilitou o nascimento dos filhotes. E isso é objeto de estudo. Foto: Reprodução TV Fronteira
-
O sítio paleontológico de Presidente Prudente tem sido palco de descobertas desde a década de 50. No sítio, a maior parte do material encontrado é de aves da pré-história. Foto: Reprodução TV Fronteira
-
Continue após a Publicidade
-
Segundo o paleontólogo William Nava, o sítio de Presidente Prudente tem uma riqueza tão grande de material de pesquisa que é considerado a maior jazida de fósseis de aves da época do dinossauro no Brasil. Foto: Divulgação
-
A relevância do sítio para os estudos dos fósseis ganhou um importante reconhecimento com o tombamento como patrimônio em fevereiro de 2020. Foto: TheDigitalArtist