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Dengue: após recorde de casos, Brasil tenta conter avanço da doença em 2025
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De acordo com dados do Ministério da Saúde, entre 1º de janeiro e 28 de dezembro de 2024 foram 6.649.338 casos de dengue em território nacional, com 6.016 mortes e outras 913 em investigação. Foto: Divulgação/Governo Federal
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Para se ter ideia da dimensão do problema, o número de mortos pela doença em 2024 foi maior que a soma dos óbitos dos sete anos anteriores. Entre 2017 e 2023, foram 4.331 mortes registradas. Em comparação com 2023, o aumento de casos foi de 400%. Foto: icon0.com pexels
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O problema teve dimensão nacional, afetando em maior ou menor grau cada um dos estados da federação. Santa Catarina, por exemplo, registrou sete vezes mais casos em 2024 do que no ano anterior, enquanto o Rio de Janeiro fechou o ano com o maior número de infectados em uma década. Foto: Domínio Público/Wikimedia Commons
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A dengue representa um grande desafio de saúde pública por ter quatro sorotipos. A infecção por um deles não “blinda” o organismo infectado de contrair a doença mais uma vez. Foto: Reprodução/Record TV
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A partir de 2023, o Brasil teve uma mudança do sorotipo circulante predominante, o subtipo 2, o que ajuda a explicar a escalada de casos. Foto: Agência Brasil
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No entanto, os especialistas temem o retorno da circulação dos subtipos 3 e 4 do vírus, pois grande parte da população brasileira ainda não foi exposta a eles. Foto: Reprodução/TV Globo
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A preocupação é maior no primeiro semestre, quando as temperaturas mais altas aliadas às chuvas propiciam maior proliferação do mosquito. Foto: Imagem Free de mika mamy por Pixabay
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Outro fator a ser considerado são as mudanças climáticas, que elevam as temperaturas e aumentam ainda mais a urgência de mobilização em todas as instâncias governamentais - federal, estadual e municipal. Foto: Imagem Unsplash
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As mudanças climáticas tornam mais difíceis as projeções, pois os picos de casos podem acontecer em momentos diversos, tornando ainda maior o desafio do poder público. Foto: Freepik Jannoon028
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O secretário-adjunto da Secretaria em Vigilância e Ambiente do Ministério da Saúde, Rivaldo Venâncio da Cunha, afirmou à revista Veja que a pandemia de covid-19 também teve um papel relevante na proliferação assombrosa de casos em 2024. Foto: Lela Maffie - Pixabay
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Cunha explicou que as medidas contra a disseminação do coronavírus levaram ao cancelamento das visitas às residências de agentes de controle de endemias. Eles atuam para identificar e eliminar focos do Aedes Aegypti, que além da dengue transmite também Zika e Chikungunya. Foto: Prefeitura de Votuporanga/Wikimedia Commons
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Segundo dados do Ministério da Saúde, 75% dos criadouros do mosquito ficam em imóveis residenciais, o que dá a dimensão da importância do controle dos focos nesses locais. Foto: me/Wikimedia Commons
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Diante desse cenário, o órgão federal afirma estar promovendo ações preventivas conjuntas com estados e municípios a fim de evitar que o cenário se repita em 2025. Foto: Marcello Casal Jr / Agencia Brasil
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“Estamos aproveitando a baixa circulação para, nos três níveis de gestão, intensificarmos as medidas de prevenção para que cada cidadão dedique dez minutos por semana para cuidar do seu quintal e a gente possa ter a redução do maior número possível de focos potenciais do Aedes“, afirmou Rivaldo à Veja. Foto: Reprodução/Record TV
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A conscientização da população para medidas preventivas simples continua tendo papel essencial. Cada cidadão deve agir para não deixar água parada (como em pneus e em vasos de plantas), tampar caixas d´água e reservatórios e fazer o descarte correto do lixo. Foto: Reprodução/TV Globo
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O controle da dengue no Brasil também conta com uma tecnologia chamada “método Wolbachia”. Ele consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia. Ao se reproduzirem com os insetos locais, é formada uma nova população com essa bactéria, que impede o desenvolvimento dos vírus da dengue, zika e chikungunya e reduz a transmissão dessas doenças. Foto: Giri Wijayanto/Wikimedia Commons
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O “método Wolbachia” é utilizado em alguns municípios brasileiros, como Niterói (foto), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Petrolina (PE) e Londrina (PR). A expectativa é de que investimentos permitam a expansão da tecnologia para mais locais do território nacional. Foto: Filipo Tardim/Wikimedia Commons
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O Ministério da Saúde também investe na compra de vacinas para reduzir o número de casos. Porém, o número de imunizantes fabricados ainda é limitado e a pasta decidiu privilegiar a vacinação do grupo mais afetado por infecção, a população de 10 a 14 anos. Foto: Freepik
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Segundo as autoridades, foram comprados do laboratório Takeda cerca de 9,5 milhões de doses, o que contempla pouco mais de 4,5 milhões de pessoas, pois são duas as doses necessárias para a imunização adequada. Foto: Imagem Free de LuAnn Hunt por Pixabay
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Em dezembro de 2024, o Instituto Butantan solicitou à Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) a aprovação de uma nova vacina. Quando tiver a autorização, deve haver vacina em larga escala para os anos de 2026 e 2027. Foto: Instituto Butantan
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Alguns locais já registram aumento de casos neste início de 2025. Em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, o prefeito Coronel Fábio Candido (PL) decretou estado de emergência já no dia 3/1 após a cidade registrar “explosão” de casos. A prefeitura solicitou uma nova remessa de vacinas para o público entre 10 e 14 anos. Foto: Hudsonboninld/ Wikimedia Commons