Cássia Regina Alves das Neves veio de São Paulo para Belo Horizonte reconhecer o corpo do pai da sua filha -  (crédito: Túlio Santos/EM/D.A Press)

Cássia Regina Alves das Neves veio de São Paulo para Belo Horizonte reconhecer o corpo do pai da sua filha

crédito: Túlio Santos/EM/D.A Press

Os corpos do acidente ocorrido na madrugada deste sábado (21/12) entre um ônibus de passageiro, um carro e uma carreta que deixou 41 pessoas mortas na BR-116 em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, começam a serem identificados por familiares.

 

 

O corpo de Max Borges, de 46 anos, foi identificado por Cássia Regina Alves das Neves, que veio de São Paulo para o Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte identificar o pai de sua filha.

 

 

Borges chegou a ser retirado do local do acidente ainda com vida, mas morreu ainda no sábado, já no hospital.

 

 

Ela relatou que o ex-companheiro, que também morava em São Paulo iria passar o Natal com os tios que ele não via há 13 anos, em Vitória da Conquista, interior da Bahia. A filha de 13 anos, que mora com a mãe, o acompanhava e está internada em um hospital em Teófilo Otoni, sem risco de vida.

 

"Ela era muito apegada a ele. Ele era um maravilhoso pai, maravilhoso filho, maravilhoso irmão, muito querido pelos amigos, por todo mundo. Vai fazer muita falta e minha filha vai sentir muita falta do amigo e eu também porque ele era muito meu amigo. (...) Não tenho noção de como vou falar pra ela", afirmou.

 

 

Agora, a mulher segue viagem para a cidade do interior de Minas para ficar com a filha. "Me falaram que ela estava bem, que tinha feito uma cirurgia, mas não me passaram a gravidade. Ela já está comendo, já conversa com a gente", comentou sobre a situação da criança.

 

Motorista da carreta

Os policiais estão em busca do motorista da carreta, que está com a habilitação apreendida há dois anos. Ele, que não teve nome e foto divulgados pela polícia, é considerado foragido.

 

 

A carteira dele havia sido suspensa em 2022, após ele se recusar a soprar o bafômetro em uma blitz.

 

A Polícia Civil aponta que uma das principais suspeitas é que o veículo estava transportando mais peso do que deveria. A carga de granito, que saiu do Ceará em direção ao Espírito Santo, teria se soltado e causado a tragédia.

 

Siga o nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia