Entrada da Academia de Polícia Civil, próximo ao IML de BH. Local foi preparado para receber parentes das vítimas -  (crédito: Túlio Santos/Em/DA. Press)

Entrada da Academia de Polícia Civil, próximo ao IML de BH. Local foi preparado para receber parentes das vítimas

crédito: Túlio Santos/Em/DA. Press

O governo de Minas disse ter disponibilizado o “total da estrutura do estado” em decorrência do trágico acidente na BR-116, na altura do distrito de Lajinha, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, na madrugada de sábado (21/12). A Polícia Civil (PCMG) informou que 41 corpos saíram do município e deram entrada no Instituto Médico-Legal André Roquette, em Belo Horizonte, na madrugada deste domingo (22/12). O desastre envolveu um carro, uma carreta e o coletivo, que fazia a linha São Paulo/Elísio Medrado (BA).

 

“Foi determinado de imediato que disponibilizássemos toda a aviação do estado. Uma aeronave do Gabinete Militar do Governador levou (ao local do acidente) uma equipe do Instituto Médico-Legal, que praticamente chegou lá com o encerramento da operação dos bombeiros, possibilitando o rápido transporte”, informou o coronel Paulo Roberto Bermudes Rezende, chefe do Gabinete Militar do Governador (GMG) e da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Minas Gerais (Cedec-MG).

  

 

A princípio, de acordo com informações do IML local, a 444 quilômetros da capital, 36 pessoas morreram instantaneamente no acidente e outras duas tiveram as mortes confirmadas após atendimentos hospitalares, totalizando 38 óbitos. A empresa de ônibus, porém, retificou esse número ontem (21/12) ao informar os nomes de 39 mortos (veja a lista aqui).

 

Hoje, o quantitativo foi novamente atualizado pela PCMG, quando a instituição comunicou a chegada de 41 corpos no IML da capital. Onze deles já foram identificados e dois estavam em processo de liberação para as famílias até o início da noite, conforme divulgado pelo governo de Minas. O total de mortos, porém, ainda não foi cravado pelas autoridades.

 

 

A principal hipótese para o acidente é a de que ocorreu o tombamento do semirreboque da carreta que transportava o bloco de granito e, assim, o ônibus com 45 ocupantes atingiu essa estrutura em cheio e pegou fogo. Em seguida, o automóvel Fiat Argo que vinha atrás também bateu na carreta, deixando os três ocupantes gravemente feridos.

 

“Essa é a situação mais provável, mas todas as informações, imagens e relatos de feridos estão sendo colhidos. A informação inicial das testemunhas feridas no carro de passeio era de que o pneu do ônibus teria estourado”, explicou o delegado e porta-voz da Polícia Civil de Minas, Saulo Castro.

 

 

O motorista da carreta é considerado foragido. Em 2022, ele teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida durante uma blitz da Lei Seca realizada pela PMMG em Mantena, no Vale do Rio Doce, após se recusar a fazer o teste do bafômetro. A PRF acredita que ele fugiu para o Espírito Santo.

 

Dos 44 passageiros no ônibus, 21 iriam a Vitória da Conquista, 12 para Santa Inês e 11 para Elísio Medrado, a parada final. Todos embarcaram em São Paulo.

 

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