O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizou uma vistoria preventiva no Viaduto São Francisco, no Anel Rodoviário, nesta segunda-feira (23/12), e informou que não identificou qualquer indício de problemas na estrutura.
A estrutura também foi alvo de vistoria da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), após câmeras de segurança registrarem uma dilatação na pista.
"Ressaltamos que não se trata de uma trinca, e sim de uma junta de dilatação seca do viaduto. Como ela é seca, toda vez que é feito o recapeamento, o mesmo passa por cima dessa junta. E, como a junta de dilatação se movimenta, acaba aparecendo essa separação do asfalto que se assemelha a uma rachadura. No entanto, afirmamos que não é", esclareceu o Dnit em nota.
O CBMMG foi acionado às 6h07 após as câmeras do Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) detectarem uma dilatação na pista de rolagem entre as seções das vigas do viaduto. Uma equipe foi mobilizada para realizar os trabalhos de vistoria. Em um primeiro momento, a via chegou a ser interditada por 5 minutos no sentido Rio de Janeiro. Em seguida, o sentido Espírito Santo foi interditado por 15 minutos. Posteriormente, as pistas foram liberadas.
Procurada pelo Estado de Minas, a Defesa Civil informou que realizou vistoria no Viaduto São Francisco e não foram identificados riscos de desabamento. “No entanto, a inspeção constatou um desprendimento pontual na cobertura asfáltica, localizado na junta de dilatação, além de sinais de infiltração. Por se tratar de trecho em rodovia federal, a questão será comunicada ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit)”, diz a nota.
No comunicado, o Departamento acrescentou que realiza o monitoramento constante da obra e que a mesma não apresenta nenhum problema que suscite uma interdição. "Ressaltamos ainda que o DNIT está desenvolvendo um projeto de alargamento deste viaduto", conclui.