Destroços, roupas e objetos pessoais espalhados no local do desastre da BR-116, em Teófilo Otoni (MG) -  (crédito: CBMMG)

Órgãos vão oferecer consultoria jurídica e outros serviços para familiares das vítimas da tragédia da BR-116

crédito: CBMMG

As Defensorias Públicas dos estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo uniram os esforços para ajudar os familiares das vítimas do acidente envolvendo um ônibus, um carro e uma carreta no último sábado (21/12). Os órgãos oferecem ajuda em serviços como orientação jurídica e obtenção de atestados de óbito e outros documentos necessários.

 

 

Uma vez que o acidente aconteceu em solo mineiro, a Defensoria local está centralizando os atendimentos pelo telefone (31) 98477-7914. As informações e demandas são então compartilhadas com as Defensorias da Bahia e São Paulo, para garantir uma resposta ágil e coordenada.

 

 

A Defensoria Pública da Bahia divulgou que tem prestado apoio às vítimas e seus familiares desde o dia do acidente e disponibilizou o telefone (71) 99913-9108 para atendimento no plantão de fim de ano.

 

Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) em Belo Horizonte. Até o momento 14 foram identificados, sendo que 11 foram retirados pelos familiares.


Relembre o caso

 

No sábado, um ônibus que levava 45 passageiros de São Paulo para a Bahia colidiu com uma carreta que transportava um bloco de granito e vinha no sentido contrário. Em seguida, um carro de passeio que vinha atrás bateu na traseira do caminhão. No total, 41 pessoas morreram no acidente.

 

 

A Polícia Civil havia informado que a principal hipótese para o acidente é que houve o tombamento do semirreboque da carreta que transportava um bloco de granito, o que fez o ônibus colidir de frente com a rocha, causando um incêndio. Em seguida, um automóvel Fiat Argo, que vinha logo atrás, também bateu na carreta, deixando os três ocupantes feridos.

 

Outra hipótese foi apresentada à Polícia Rodoviária Federal por Aldimar Ferreira Ribeiro, de 61 anos, que alega ser o condutor do caminhão que aparece em imagens de uma câmera de segurança segundos antes da colisão. Segundo ele, o ônibus estava em alta velocidade e o ultrapassou pouco antes da colisão.

 

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O motorista da carreta, que fugiu do local, alega que o pneu do coletivo estourou e a perda de controle do veículo causou o acidente. Ele se entregou à polícia na segunda-feira (23/12) na sede do 15º Departamento de Polícia Civil, em Teófilo Otoni, acompanhado de advogados e foi liberado em seguida.