Cabo Thiago Chaves guia um dos cães utilizados nas buscas pelas vítimas do desabamento de uma casa neste sábado (28/12) -  (crédito: Túlio Santos/EM/D.A Press)

Cabo Thiago Chaves guia um dos cães utilizados nas buscas pelas vítimas do desabamento de uma casa neste sábado (28/12)

crédito: Túlio Santos/EM/D.A Press

Os cães Áquila, Logan e Kali foram fundamentais para o encontro das três vítimas do desabamento de um imóvel no bairro Paraíso, região Leste de Belo Horizonte, no começo da tarde deste sábado (28/12). Os animais fazem parte do Pelotão de Busca, Resgate e Salvamento com Cães do Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais (CBMMG) e participam das buscas. Há suspeita de uma quarta vítima que estaria entre os escombros.

 

De acordo com o cabo Thiago Chaves, que faz parte do pelotão, essa divisão dos Bombeiros atende ocorrências envolvendo soterramento, desastres e busca por pessoas perdidas em matas. Ao todo o pelotão tem oito cães das raças pastor-alemão de pelagem cinza, pastor-belga-malinois e braco alemão. A mais usada, segundo ele, é a malinois.

 

 

"São cães formados para trabalhar nesses cenários de busca e resgate em casos de soterramento ou estrutura colapsada, como foi hoje aqui", explica o militar.

 

A operação de busca pelas vítimas contou, no total, com 34 militares do Corpo de Bombeiros. Seis agentes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estiveram na ocorrência. A Defesa Civil e a Polícia Militar também foram acionadas.

 

 

Ocorrido

 

O desabamento da casa de dois andares matou três moradoras que ficaram soterradas em meio aos escombros. São elas Meury Helena, Tânia Lúcia e Maria de Fátima - todas da mesma família. Uma quarta moradora, chamada Shirley, estava na porta de casa e conseguiu escapar.

 

Há possibilidade de haver mais vítimas sob os escombros, já que, conforme relatos de vizinhos, as moradoras recebiam visitas no momento do desabamento. No entanto, os trabalhos de buscas por parte dos bombeiros tiveram de ser interrompidos devido à forte chuva que cai no local.

 

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Informações preliminares são de que o imóvel foi vistoriado pela Defesa Civil Municipal em 2022, quando foi constatado que a necessidade de reparos devido ao risco de desmoronamento. A perícia da Polícia Civil vai investigar as causas do ocorrido.