Casal Welinton Oppenkoski e Giovanna Vaz Oppenkoski, que vai ter o primeiro filho em 2025 -  (crédito: Leandro Couri/EM/DA.Press)

Casal Welinton Oppenkoski e Giovanna Vaz Oppenkoski, que vai ter o primeiro filho em 2025

crédito: Leandro Couri/EM/DA.Press

É tempo de semear sonhos e fazer a colheita de desejos, planos e esperanças cultivados ao longo de 2024. No singular ou no plural, o futuro de cada um começa hoje, a exemplo do casal Welinton e Giovanna. Eles plantaram o amor e aguardam para junho ou julho o nascimento do primeiro bebê. “O mundo pode ser complicado em qualquer época, mas devemos fazer tudo para melhorá-lo”, acredita Giovanna, grávida de dois meses.

 


Semear, cultivar, regar e colher são verbos conjugados diariamente por Leonardo e Mônica, pais de João Carlos e Lara Beatriz. “Durante o ano, plantamos o trabalho. É dele que vem a força para educar os filhos, manter a floricultura em funcionamento e garantir o emprego dos funcionários”, conta Leonardo. Em família, ele leva à terra adubada as mudas da árvore da felicidade. Duas...por quê? “Para dar certo, precisamos de uma planta macho e de uma fêmea”, explica Leonardo. Segredos da natureza.

 


Na casa de Marco Túlio, todo animado para estudar física, o clima junta expectativa e alegria. A boa “safra” veio com a aprovação do jovem na primeira etapa do vestibular da Universidade de São Paulo (USP). A segunda só será conhecida em 24 de janeiro, data do resultado. “Ele estuda muito desde criança”, orgulha-se a mamãe Ivanilde, ao lado do marido, Sérgio, e da caçula Ana Beatriz.


Com as três histórias, o Estado de Minas deseja um Feliz Ano Novo a todos os leitores, com paz, saúde, harmonia, sucesso e confiança em dias melhores. Força, foco e fé. Um Ano Novo “novinho em folha”: no tom da esperança de Welinton e Giovanna, na cor da árvore da felicidade de Leonardo e Mônica, e tão surpreendente (para o bem!) quanto as matas que Marco Túlio e familiares podem ver da varanda de sua casa.

 

 

CASAL ARRUMA A CASA PARA O PRIMEIRO BEBÊ

 

Casal Welinton Oppenkoski e Giovanna Vaz Oppenkoski, que vai ter o primeiro filho em 2025

Casal Welinton Oppenkoski e Giovanna Vaz Oppenkoski, que vai ter o primeiro filho em 2025

Leandro Couri/EM/DA.Press

 

À espera do primeiro filho ou da primeira filha, Welinton Oppenkoski, jogador de vôlei, e Giovanna Vaz Oppenkoski, modelo e nutricionista, sabem que a criança chegará ao mundo no terreno fértil irrigado pelo afeto. Eles se casaram na Basílica de Lourdes, em BH, em julho do ano passado e deram tempo ao tempo, sem pressa. “Vem pela vontade de Deus”, afirma Giovanna, de 24 anos, grávida de dois meses.


No apartamento da Região Oeste da capital, o casal veste branco para celebrar o Ano Novo, brinda à felicidade e prepara o ambiente para receber o bebê. “Se for menino, vai se chamar Bento. Se menina... ainda está em aberto. Gosto de Ana Catarina, que é um nome tradicional”, afirma Giovanna. “Admiro o estilo mais clássico, casamos na Basílica de Lourdes, tudo bem tradicional”, acrescenta.


Ao lado, Welinton, de 24, que joga no Sada Cruzeiro, pentacampeão mundial de vôlei masculino, sabe que a grande vitória está a caminho. “É conquista do amor do casal à vida, a criança vem pela vontade de Deus. Que seja, então, um ser humano a dar uma contribuição ao mundo. Em resumo, que seja muito feliz”.

Gaúcho de Bento Gonçalves, o atleta chegou a Minas há sete anos e namorou Giovanna durante seis meses.
A belo-horizontina Giovanna, de uma família de três irmãos, tem fé e confiança no futuro, mesmo em tempos tão conturbados: “O mundo pode ser complicado em qualquer época, mas devemos fazer tudo para melhorá-lo”.

 

DA ÁRVORE DA FELICIDADE, NASCEM AS BOAS SEMENTES

 

Família tem uma floricultura e planta seus planos. Na foto plantando uma muda de Oliveira estão Leonardo Menezes Vieira, Monica Eva Alves Ferreira Menezes, Joao Carlos, 8 anos e Lara Beatriz,6

Família tem uma floricultura e planta seus planos. Na foto plantando uma muda de Oliveira estão Leonardo Menezes Vieira, Monica Eva Alves Ferreira Menezes, Joao Carlos, 8 anos e Lara Beatriz,6

Leandro Couri/EM/DA.Press

 

Em outro terreno, outros sonhos. São oito mãos plantando a árvore da felicidade: Leonardo Menezes Vieira, dono de uma floricultura, a esposa, Mônica Eva Alves Ferreira Menezes Vieira, e os filhos João Carlos, de 8, e Lara Beatriz, de 6. Com cuidado, o papai retira a muda do plástico que a envolve e a coloca no vaso maior. “Para dar certo, precisamos de uma planta fêmea e de uma planta macho”, explica. “A fêmea é a de folhas mais finas”, aponta João Carlos, que já conhece alguns segredos da atividade.


Para ter bons resultados na Gramados Vieira, que conduz há 16 anos com o pai, João Flaviano Vieira, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Leonardo só tem uma receita: “Muito trabalho e equilíbrio”. Dia a dia, sob sol ou chuva, ele comanda o estabelecimento no qual trabalham cinco pessoas. Além disso, viaja constantemente ao interior de São Paulo para buscar plantas e acompanha o desenvolvimento de frutíferas ou decorativas.


Quando a árvore da felicidade já está no vaso, João Carlos e Lara Beatriz trazem os regadores. “É assim mesmo. Planta é como ser humano. Precisamos cuidar, adubar, regar, mas sem deixar encharcar”, ensina Mônica.


Ouvindo as palavras, João Carlos complementa: “É importante cuidar do meio ambiente”. Lara Beatriz gosta do que escuta e molha só mais um pouquinho. “Pronto! Vamos, agora, esperar a árvore da felicidade crescer”, diz Leonardo. Ele lembra que, no ano passado, juntou dinheiro para levar a família à Itália, onde tem uma irmã residente na cidade de Crema. “Realizamos um sonho. Vamos plantar outros”, observa o papai.

 


CONCENTRAÇÃO NOS ESTUDOS PARA CONSEGUIR RESULTADOS

 

Marco Túlio Oliveira Gomes  de Jesus, de18 anos, passou na primeira etapa da USP para o curso de Física e comemora junto a família

Marco Túlio Oliveira Gomes de Jesus, de18 anos, passou na primeira etapa da USP para o curso de Física e comemora junto a família

Leandro Couri/EM/DA.Pres

 

Novos caminhos, novas direções. Vida de estudante não é fácil. Acordar de madrugada com os galos cantando, tomar o café da manhã ainda pelo caminho da escola, fazer os deveres de casa e, quem sabe, até sonhar com equações matemáticas. Mas nada serve para desanimar o mineiro Marco Túlio Oliveira Gomes de Jesus, de 18. Para alegria dos pais, Sérgio Gomes Rocha de Jesus e Ivanilde de Oliveira Souza e da irmã Ana Beatriz, ele passou na primeira etapa do vestibular para física na Universidade de São Paulo (USP).


“O resultado da segunda etapa sairá em 24 de janeiro. Se passar e me formar, pretendo trabalhar na área de pesquisa. Sempre admirei os cientistas”, conta Marco Túlio. Para a “colheita”, foram fundamentais o esforço e os estudos no Colégio Técnico (Coltec) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A dedicação exclusiva aos estudos exigiu até que Marco Túlio deixasse de lado o vôlei.


Sorridente, Sérgio, dono de uma loja de produtos para celulares, se mostra feliz com a conquista do filho e avisa que vai ajudá-lo no que for preciso. Ivanilde, mais conhecida por Dê, que também trabalha, destaca o gosto pelo filho, desde criança, pelos estudos. “Na Olimpíada de Matemática, ele teve ótima classificação”, observa Evanilde, sobre a 16ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), realizada, em 2020, quando Marco Túlio estudava na Escola Municipal Etelvino Souza Lima, em Santa Luzia (RMBH).


Timidamente, na varanda da casa com vista para uma densa mata, o estudante faz planos. “Se for mesmo para São Paulo, vou trabalhar com TI (Tecnologia da Informação), para ajudar meus pais a custear minha vida lá.”