Destroços, roupas e objetos pessoais espalhados pela pista da BR-116, em Teófilo Otoni, onde ônibus, carreta e caminhão bateram, causando a morte de 41 pessoas -  (crédito: CBMMG)

Destroços, roupas e objetos pessoais espalhados pela pista da BR-116, em Teófilo Otoni, onde ônibus, carreta e caminhão bateram, causando a morte de 41 pessoas

crédito: CBMMG

 

Trinta e cinco vítimas do acidente envolvendo uma carreta, um ônibus e um carro de passeio na BR-116, em Teófilo Otoni, na Região do Vale do Mucuri, já foram identificadas. Do total, 23 corpos foram retirados pelos familiares do Instituto Médico Legal (IML), em Belo Horizonte, enquanto outros 12 ainda aguardam os representantes.

 

 

A informação foi divulgada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) nesta quarta-feira (1º/1). O acidente ocorreu em 21 de dezembro. Ao menos 39 pessoas morreram na colisão seguida de incêndio.

 

 

Segundo a PCMG, os corpos ficam aguardando os familiares ou representantes para retirada logo após exames e identificação.

 

 

As famílias receberam acolhimento e esclarecimentos sobre o processo de identificação e liberação dos corpos pelo setor de assistência social do Instituto Médico Legal. O contato pode ser feito pelo telefone (31) 3379-5059.

 

 

O acidente

 

Na madrugada do dia 21 de dezembro, um ônibus da empresa Emtram levava 45 passageiros de São Paulo para a Bahia quando colidiu com uma carreta que transportava um bloco de granito e vinha no sentido contrário. Um carro de passeio que vinha atrás bateu na traseira do caminhão.

 

 

A Polícia Civil havia informado que a principal hipótese para o acidente era de que houve o tombamento do semirreboque da carreta que transportava um bloco de granito, o que levou o ônibus a bater de frente com a rocha, causando um incêndio. Em seguida, um automóvel de passeio bateu na carreta, deixando os três ocupantes feridos.

 

Outra hipótese foi apresentada à Polícia Rodoviária Federal por Aldimar Ferreira Ribeiro, de 61 anos, que alega ser o condutor do caminhão que aparece em imagens de uma câmera de segurança segundos antes da colisão. Segundo ele, o ônibus estava em alta velocidade e o ultrapassou pouco antes do acidente.

 

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O motorista da carreta, que fugiu do local, alega que o pneu do coletivo estourou e a perda de controle do veículo causou o acidente. Ele se entregou na segunda-feira (23/12) na sede do 15º Departamento de Polícia Civil, em Teófilo Otoni, acompanhado de advogados, e foi liberado em seguida. Segundo a defesa, o homem fugiu do local por ter entrado em estado de pânico após o acidente.