Moradores da rua ficaram revoltados com a morte do animal  -  (crédito: Arquivo pessoal)

Moradores da rua ficaram revoltados com a morte do animal

crédito: Arquivo pessoal

A advogada Cristina Batista, de 49 anos, denuncia que seu cachorro, Paçoca, de 6 anos, foi morto na tarde deste domingo (5/1), por um policial aposentado, na Rua Coronel Nicolino Rossi, Bairro São Benedito, Santa Luzia, na Grande BH. 

 


Ela conversou com a reportagem do Estado de Minas enquanto aguardava para finalizar o boletim de ocorrência na 56ª Delegacia de Polícia Civil, no Bairro Palmital, em Santa Luzia. Ela conta que o cunhado chegou em casa e foi guardar a moto na garagem. Neste momento, o cachorro saiu para a rua. “Só que é um cachorro super dócil, brincalhão, brinca com a rua toda. Ele tem o hábito de andar pela rua, nunca mordeu ninguém. Não tem histórico de avançar em ninguém”, conta. 

 

O vira-lata Paçoca, de 6 anos, morto neste domingo (05/01)

O vira-lata Paçoca, de 6 anos, morto neste domingo (05/01)

Arquivo pessoal


A advogada diz que poucos minutos depois que entrou em casa, o cunhado ouviu um estampido e correu para a rua. “Ele viu o cachorro deitado. O homem que atirou nele é um policial aposentado. Ele se identificou, mas queria recolher o cachorro, ameaçou tirá-lo de lá, colocar em um saco preto e colocar na casa da minha irmã.”

 

 

 


A tutora diz que o homem alega que o cachorro teria avançado nele, que estaria com uma criança no colo. “Ele tem 1,90cm, o cachorro é pequeno, um vira-lata. Não tem cabimento ele ter feito isso. Foi maldade”, afirma. 

 


A advogada disse que quando chegou ao local, o homem começou a rir e debochar. Ela afirma que registrou as ameaças que o homem teria feito e que os moradores da rua estão revoltados com a situação. “Ele não mora na rua, estava em uma casa lá e fez essa maldade com o meu cachorro.”

 

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Ela diz que alguns vizinhos também ouviram o disparo. “O cachorro vai passar por necropsia. Ele atirou certeiro no coração do cachorro. Foi muita maldade, não quero que isso fique em impune”, afirma.

 

O Estado de Minas entrou em contato com a Polícia Civil de Minas Gerais para saber se haverá investigação sobre o caso e aguarda retorno.