A delegada Gabriella Maris, da 4ª Delegacia de Polícia Civil, em Contagem -  (crédito: PCMG)

A delegada Gabriella Maris, da 4ª Delegacia de Polícia Civil, em Contagem

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A Polícia Civil (PCMG) identificou o suspeito de atropelar e matar um idoso, de 72 anos, em 4 de janeiro, no Bairro Industrial, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.


Um homem, de 42 anos, compareceu à 4ª Delegacia de Polícia Civil, em Contagem, acompanhado de um advogado, onde prestou depoimento, confessando o atropelamento, nesta terça-feira (14/1)


 

Segundo a delegada Gabriella Maris, imagens de câmeras de segurança analisadas captaram o momento em que o automóvel do suspeito atropelou a vítima, que caminhava na lateral da pista, onde não havia acostamento.


O motorista alegou que se distraiu com o filho de 4 anos, que estava no banco traseiro, e afirmou não ter percebido que havia atropelado uma pessoa, acreditando tratar-se de um animal.


“Após o ocorrido, ele disse ter deixado o local do crime, mas imagens que analisamos indicam que pouco à frente ele parou o veículo, possivelmente para calcular os danos sofridos no carro. Ele afirmou ainda que depois retornou ao local em um veículo do sogro, quando já não havia mais evidências do crime, fato que estamos verificando”, completa a delegada Maris.


 

Na última sexta-feira (10/1), depois de receber informações anônimas, policiais civis localizaram o veículo na casa da mãe do suspeito. “O carro foi encontrado coberto por uma manta e apresentado diversos danos”, diz a policial, que informou que o automóvel foi apreendido e passará por análise pericial. “A causa exata do que provocou a distração no motorista ainda está sendo apurada”, concluiu.


O delegado regional de Contagem, Wesley Campos, reafirmou a importância das denúncias anônimas para a elucidação de crimes de qualquer natureza. “É primordial que o cidadão sempre busque colaborar com a polícia com informações por meio do Disque-Denúncia 181. A ligação é sigilosa e contribui sobremaneira para a resolução de casos graves como esse”, destacou.


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