SEM SONO
Youtuber fica 11 dias sem dormir e bate recorde
Live foi interrompida pela chegada de ambulâncias, que foram chamadas para impedir o homem de continuar a façanha
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Maria Dulce Miranda
Repórter
Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
14/08/2024 12:50
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O youtuber Norme, de 19 anos, quebrou o recorde de mais tempo sem dormir, após ficar 11 dias acordado. O australiano, conhecido pelos vídeos de remix, foi interrompido pela chegada de ambulâncias, chamadas para o interromperem.
Com mais de 1,2 milhão de seguidores, Norme foi banido pelo YouTube por causa de suas lives em que pretendia ficar acordado por 12 dias. A justificativa é que esse tipo de transmissão violava as diretrizes da comunidade, já que ele estava colocando sua saúde em risco.
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Ele, então, continuou com o desafio, dessa vez na plataforma de streaming Rumble. Nas redes sociais, ele compartilhou imagens de carros de polícia e ambulâncias que assistiam do lado de fora de sua casa.
Aparentemente, eles estavam lá para ficar de olho nele, pois houve muitas interrupções durante a transmissão. Ao todo, ele passou 264 horas e 56 minutos acordado. Quando ele bateu o recorde, 9 mil pessoas assistiam à transmissão.
Segundo Norme, ele não usou nenhum tipo de estimulantes. O youtuber respondeu a um seguidor que disse que outro homem havia ficado acordado por 18 dias. "Esse cara usou cafeína, e os viciados em metanfetamina já passaram meses sem dormir", escreveu.
O recorde anterior era de um homem chamado Randy Gardner. Em 1964, na época com 17 anos, ele passou 264 horas e 25 minutos acordado. Embora Gardner tivesse o recorde, foi relatado que outros dois chegaram à marca de 400 horas, mas suas tentativas não são mais reconhecidas.
Isso ocorre porque os profissionais médicos geralmente precisam estar presentes para monitorar o indivíduo. Tempos depois, Gardner definiu a experiência e seus efeitos como "quase um Alzheimer precoce".
