A tenista polonesa Iga Swiatek, número 2 do mundo, disse nesta sexta-feira (27) que quer virar a página após seu caso de doping e que acredita que não há motivo para um recurso da Agência Mundial Antidoping (Wada).
A jogadora de 23 anos testou positivo para trimetazidina (TMZ), medicamento para o coração, em uma amostra que foi coletada fora de competição em agosto deste ano, quando ela era número 1 do mundo.
O caso só foi divulgado três meses depois, quando foi imposta uma suspensão de um mês. Ausente em três torneios na Ásia, a polonesa havia alegado motivos pessoais.
Depois do anúncio do teste positivo, a Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) considerou que a infração não era intencional, um caso similar ao ocorrido meses antes com o italiano Jannik Sinner, número 1 no ranking da ATP.
"Forneci todas as provas possíveis e não há muito mais o que fazer, honestamente", declarou Swiatek. "Consegui entregar a fonte [da contaminação] com rapidez suficiente. Por isso o caso foi encerrado tão rápido".
"Por tudo isso, não espero um recurso, mas não tenho nenhuma influência no que vai acontecer. Posso dizer que, segundo os processos que acompanhei e pela maneira como me trataram desde o início, me pareceu justo", acrescentou a polonesa.
Embora tenha sido "mentalmente difícil" lidar com o caso, Swiatek disse que a reação do público foi mais positiva do que negativa, o que a deixou mais tranquila.
"Acho que a maior parte das pessoas é compreensiva", afirmou a vencedora de cinco torneios de Grand Slam.
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