Confirmação da vitória de Trump -  (crédito: WIN MCNAMEE / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

Confirmação da vitória de Trump

crédito: WIN MCNAMEE / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

Exatamente quatro anos após a invasão do Congresso dos Estados Unidos por apoiadores de Donald Trump, congressistas confirmaram a vitória do republicano em sessão conjunta de Câmara e Senado, nesta segunda-feira (6/1). A cerimônia de certificação foi presidida pela candidata derrotada nas urnas, Kamala Harris, que, como vice-presidente do país, acumula a função de líder do Senado.

 

A sessão ocorreu sem incidentes e confirmou a conquista de 312 votos do Colégio Eleitoral por Trump nas eleições de novembro de 2024. Para ser eleito, ele precisaria de 270 dos 588.

 

 

Em pouco mais de meia hora, Kamala anunciou os delegados obtidos por ela e pelo adversário. Cada voto do Colégio Eleitoral foi comemorado tanto por republicanos quanto por democratas.

 

 

 

Trump não esteve presente na sessão e foi representado pelo vice, J.D Vance. O próximo compromisso do presidente eleito é a posse, que ocorre em 20 de janeiro.

 

Apesar de não ter ocorrido nenhuma intercorrência, a segurança do Capitólio estava reforçada e ruas em volta do legislativo foram interditadas, já que, em 6 de janeiro de 2021, apoiadores do então derrotado Donald Trump invadiram a certificação de Joe Biden. Cinco pessoas morreram e onze ficaram feridas na confusão.

 

 

Em uma rede social, Trump celebrou a certificação da vitória e fez provocações ao ainda presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. "Biden está fazendo todo o possível para tornar a TRANSIÇÃO o mais difícil possível — desde Lawfare, como nunca foi visto antes, até ordens executivas caras e ridículas sobre o Green New Scam e outras farsas de desperdício de dinheiro. Não tema, essas 'ordens' serão todas encerradas em breve, e nos tornaremos uma nação de bom senso e força", alegou.

 

Em um artigo publicado no domingo (5/1) no jornal Washington Post, Biden pediu que os americanos não esqueçam da invasão do Capitólio. "Tem havido uma incessante tentativa de reescrever —e até mesmo de apagar— a história daquele dia. De dizer que não vimos o que vimos com nossos próprios olhos", escreveu.

 

"Com o tempo, haverá americanos que não testemunharam o motim de 6 de Janeiro, mas que aprenderão sobre ele a partir de imagens e depoimentos daquele dia. Não podemos permitir que a verdade se perca", completou.