Assessores políticos de María Corina Machado, deputada cassada que se tornou o principal nome da oposição na Venezuela, afirmaram que ela foi libertada depois de ser capturada por policiais em uma operação que mobilizou 20 motocicletas e drones. "Hoje, 9 de janerio, ao sair da concentração em Chacao, María Corina Machado foi interceptada e derrubada da moto que a conduzia. No incidente, armas de fogo foram disparadas. Eles a levaram à força. Durante o período de seu sequuestro, foi forçada a gravar vários vídeos e, depois, foi liberada", diz o comunicado do Comando con Venezuela. Não há informações sobre se a opositora foi ferida durante a abordagem.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra María Corina com uma jaqueta preta de capuz sobre a cabeça, com uma garrafa d'água em mãos. Quase sem voz, ela afirma: "Estou bem, estou segura. (...) Minha carteira e meus pertences caíram na rua. Já estou bem. A salvo. A Venezuela será livre".
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O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, número dois do chavismo, qualificou de "uma invenção, uma mentira" a denúncia sobre a prisão. María Corina participava de uma manifestação convocada pela oposição, depois de 133 dias na clandestinidade. Protestos ocorreram em todo o país e no exterior, na véspera da data prevista para a posse de Nicolás Maduro e de Edmundo González, o opositor autoproclamado vencedor das eleições de 28 de julho de 2024.
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