Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira (13), novas regras de exportação para chips avançados usados para inteligência artificial (IA), com o objetivo de facilitar as vendas para nações aliadas e restringir ainda mais seu acesso a países rivais, como a China.
As restrições, que também incluem normas sobre pesos para modelos fechados de IA, seguem aquelas anunciadas em 2023 sobre a exportação de certos chips de IA para a China, que os Estados Unidos veem como um concorrente estratégico no campo de semicondutores avançados.
"Os Estados Unidos lideram o mundo em IA agora, tanto no desenvolvimento de IA quanto na fabricação de chips de IA, e é fundamental que continuemos assim", disse a secretária do Comércio, Gina Raimondo, aos repórteres.
As novas regras entrarão em vigor em 120 dias, disse Raimondo, o que dará tempo ao novo governo do republicano Donald Trump para fazer mudanças pertinentes.
A nova regulamentação atualiza os controles sobre chips, exigindo autorizações especiais para sua exportação, reexportação e transferências dentro dos Estados Unidos, além de incluir uma série de exceções para países considerados aliados.
Enquanto isso, os centros de dados de IA terão que atender a parâmetros de segurança aprimorados para poder importar chips.
De acordo com o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, as novas regras tornam "difícil para nossos concorrentes estratégicos usar o contrabando e o acesso remoto para escapar de nosso controle das exportações".
Também criam "incentivos para que nossos amigos e aliados de todo o mundo usem fornecedores confiáveis de inteligência artificial avançada", afirmou.
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