Assim que retornar à Casa Branca, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, participará por videoconferência do Fórum Econômico Mundial de Davos, que começa em 20 de janeiro, mesmo dia de sua posse.

Durante seu primeiro mandato, Trump participou pessoalmente deste encontro das elites econômicas e políticas globais, o qual é realizado na luxuosa estação de esqui suíça.

Desta vez, o republicano discursará remotamente na quinta-feira, 23 de janeiro, durante a tarde, informou o presidente do fórum, Borge Brende, na apresentação desta edição.

De acordo com Brende, a equipe de Trump quer ter uma "ampla presença" no final da cúpula, que termina em 24 de janeiro.

O chefe do fórum disse não saber se Elon Musk, um dos mais importantes apoiadores do presidente eleito, comparecerá, mas garantiu que o megaempresário seria "bem-vindo junto a Donald Trump, caso venha, como esperamos, pessoalmente à nossa próxima reunião anual".

Trump provavelmente dominará a cúpula, que geralmente promove os princípios do multilateralismo e do livre comércio, que se opõem ao protecionismo defendido pelo magnata americano.

Mais de 60 chefes de Estado e de governo participarão da edição de 2025 do encontro, segundo os organizadores, além de mais de 900 líderes empresariais.

Entre os convidados de destaque estão o presidente ucraniano Volodimir Zelensky, o vice-primeiro-ministro chinês Ding Xuexiang, o presidente iraquiano, os ministros das Relações Exteriores da Síria e da Arábia Saudita, além da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o vice-presidente iraniano, Mohamad Javad Zarif.

O presidente israelense, Isaac Herzog, e o primeiro-ministro palestino, Mohammed Mustafa, também estarão presentes, no momento em que o Catar afirma que as negociações indiretas entre Israel e Hamas poderiam resultar em uma trégua "muito rapidamente", após mais de 15 meses de guerra na Faixa de Gaza.

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