Djidja Cardoso -  (crédito: Reprodução redes sociais/@djidjacardoso)

Djidja Cardoso

crédito: Reprodução redes sociais/@djidjacardoso

Os sete réus do caso Djidja Cardoso, incluindo a mãe o irmão da ex-sinhazinha, foram condenados a 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão e devem pagar uma multa de quase R$ 500 mil reais à Justiça do Amazonas. A decisão foi do juiz Celso de Paula, da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas. Os réus ainda podem recorrer da decisão.

 

 

Foram condenados, além de Cleusimar e Ademar Cardoso (mãe e irmão de Djidja), o ex-namorado da vítima, Bruno Roberto, dois comerciantes suspeitos de fornecer droga sintética para a família, um coach que se passava como personal trainer e uma gerente da rede de salões de beleza de Djidja. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos reús, mas o espaço segue aberto para possíveis manifestações.

 

 

Três outras pessoas denunciadas pelo Ministério Público foram absolvidas por falta de provas.

 

Cada um dos condenados deverá pagar 1.493 dias-multa, cerca de R$ 70.270,53 por réu, de acordo com o salário mínimo atual. A soma de todos os condenados chega a R$ 491.893,73.


Condenados

 

 

Em junho, o Ministério Público denunciou o grupo "Pai, Mãe, Vida", fundado pela família de Djidja, que promovia o uso indiscriminado da droga sintética cetamina. Na denúncia, o promotor André Virgílio Betola Seffair afirmou que Cleusimar estava no núcleo central do esquema de tráfico da droga.

 

Dos sete condenados, apenas dois deles (Verônica da Costa Seixas e Bruno Roberto da Silva Lima) poderão recorrer em liberdade. Os demais vão cumprir a pena no regime fechado.

 

Os réus Emicley Araujo Freitas Júnior, ex-funcionário da clínica que fornecia a droga, Claudiele Santos da Silva e Marlisson Vasconcelos Dantas, ex-funcionários do salão de beleza de Djija, foram absolvidos pelo juiz por insuficiência de provas.

 

 

A sentença se refere aos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Os demais delitos cometidos pelos condenados, como charlatanismo, curandeirismo, estupro e outros serão encaminhados para investigação às varas competentes.

 

Quem são os condenados

 

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  • Cleusimar Cardoso Rodrigues (mãe de Djidja): condenada a 10 anos, 11 meses e 8 dias de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico;
  • Ademar Farias Cardoso Neto (irmão de Djidja): condenado a 10 anos, 11 meses e 8 dias de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico;
  • José Máximo Silva de Oliveira (dono de uma clínica veterinária que fornecia a cetamina): condenado a 10 anos, 11 meses e 8 dias de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico;
  • Sávio Soares Pereira (sócio de José Máximo na clínica veterinária): condenado a 10 anos, 11 meses e 8 dias de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico;
  • Hatus Moraes Silveira (coach que se passava por personal da família de Djidja): condenado a 10 anos, 11 meses e 8 dias de prisão por tráfico de drogas e associação pra o tráfico;
  • Verônica da Costa Seixas (gerente de uma rede de salões de beleza da família de Djidja): condenada a 10 anos, 11 meses e 8 dias de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico;
  • Bruno Roberto da Silva Lima (ex-namorado de Djidja): condenado a 10 anos, 11 meses e 8 dias de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico.