O legado de Mauricio Dinepi, condômino dos Diários Associados
Considerado um dos responsáveis pelo avanço do grupo, economista e publicitário carioca não resistiu a um infarto, no Rio de Janeiro
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Siga noO publicitário e economista carioca Mauricio Dinepi morreu, na madrugada de ontem, aos 72 anos. Era condômino dos Diários Associados e completaria, em setembro, 73 anos, dos quais mais de 50 foram dedicados ao conglomerado de mídia. Ele sofreu um infarto enquanto dormia, em casa, no Rio de Janeiro.
Dinepi lembrava-se com carinho da primeira vez que entrou no Correio Braziliense, empresa onde, meses depois, em novembro de 1975, começou a trabalhar. Iniciou a carreira no setor de publicidade da TV Tupi e seguiu no Departamento Comercial da revista O Cruzeiro.
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Em Brasília, cidade pela qual se apaixonou, foi gerente e diretor Comercial do Correio Braziliense, e diretor de Relações Institucionais dos Diários Associados. Emocionado com a notícia, o presidente dos Diários Associados, Josemar Gimenez, lembrou que Dinepi era “a elegância em pessoa”, além de “um companheiro, um sócio de extrema confiança e leal”.
No que diz respeito ao trabalho, contribuiu para o relacionamento institucional do grupo, nos âmbitos políticos, jurídicos e sociais. “Os Associados sem o Mauricio perdem um elo muito grande das empresas com a sociedade, especialmente no Rio de Janeiro”, lamentou Gimenez. “Todo o legado que se tem no Rio, hoje, deve-se muito ao que ele construiu e empreendeu aqui”, acrescentou.
O presidente do Correio Braziliense, Guilherme Machado, disse que a morte de Dinepi, figura de destaque nas áreas comercial e empresarial, deixa uma grande lacuna todo o grupo. “Perdemos um grande companheiro e amigo. Ficamos com um vazio nos Diários Associados”, lamentou.
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O diretor administrativo-financeiro da Rádio Tupi, Cleisson Nunes Barbosa, conta que a amizade com Dinepi — que foi presidente regional dos Diários Associados no Rio de Janeiro e, logo depois, presidente do Jornal do Commercio — vinha de longa data. Há nove anos, Dinepi dedicava-se apenas ao condomínio. “Sempre o tive como bom amigo. Ele demonstrava isso também, se preocupava. Sempre estávamos nos encontrando, uma vez por mês, para colocar o papo em dia, sem falar de empresa”, lembrou.
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“Mauricio era um amigo muito solidário, um ser extraordinário”, complementa Francisco Caputo, que trabalhou com o publicitário por mais de 30 anos. “Ele tinha um apreço enorme pelo que fazia. Vai fazer muita falta. Era um profissional exigente, mas extremamente colaborativo. Te ajudava a alcançar as metas, a ter um resultado positivo no trabalho”, complementou.