"INACEITÁVEL"
Zema critica ida de representante do Brasil à posse de Maduro
Brasil será representado pela embaixadora em Caracas, Gilvânia Maria de Oliveira, mas governo Lula não reconheceu a vitória de Maduro nas eleições da Venezuela
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Vinícius Prates
Repórter
Repórter de Política. Formado em Jornalismo pela UFMG e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da mesma instituição. Atuou como assessor parlamentar em 2021.
10/01/2025 11:55
- atualizado em 10/01/2025 11:57
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O governador Romeu Zema (Novo) criticou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por enviar um representante à posse do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Para o governador mineiro, é "inaceitável" que o governo federal apoie um "presidente acusado de fraude eleitoral e repressão à oposição".
Até o momento, o governo Lula não reconheceu a vitória do venezuelano, posição que se mantém desde o anúncio do resultado. No ano passado, Lula chegou a afirmar que Maduro "deve uma explicação para a sociedade" a respeito da eleição.
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"É inaceitável o governo federal apoiar um presidente acusado de fraude eleitoral e repressão à oposição. O envio de representante do Brasil à posse de Maduro, na Venezuela, ignora a vontade popular, direitos humanos e a democracia. Sempre defenderei a Democracia e a Liberdade", criticou Zema em suas redes sociais, na manhã desta sexta-feira (10/1).
É inaceitável o governo federal apoiar um presidente acusado de fraude eleitoral e repressão à oposição. O envio de representante do Brasil à posse de Maduro, na Venezuela, ignora a vontade popular, direitos humanos e a democracia. Sempre defenderei a Democracia e a Liberdade.
— Romeu Zema (@RomeuZema) January 10, 2025
O país será representado pela embaixadora do Brasil em Caracas, Gilvânia Maria de Oliveira. À CNN, o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim, disse que o Brasil “cumpre o ritual diplomático de relação entre Estados” ao enviar a embaixadora.
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A posse do presidente Venezuela será realizada nesta sexta-feira (10/1). Há 12 anos no poder, Maduro toma posse pela terceira vez.
