No final do ano, uma época marcada por celebrações e refeições abundantes, muitas pessoas tendem a exceder na alimentação, o que pode desestabilizar o bem-estar geral. Isso porque a saúde do intestino e a mental estão interligadas. A ciência vem desvendando a importância de manter uma flora intestinal saudável para o bem-estar geral do corpo e da mente. Neste contexto, as enzimas digestivas e os probióticos podem auxiliar no equilíbrio do organismo.
O intestino é frequentemente chamado de "segundo cérebro" devido à sua vasta rede de neurônios e à capacidade de enviar e receber sinais do cérebro. Esta comunicação bidirecional pode influenciar desde o humor até a resposta imunológica do corpo.
“Por isso, a ingestão de nutrientes é essencial, incluindo carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. No entanto, a sua absorção pode ser prejudicada por diversos fatores, como a redução da produção de enzimas digestivas, problemas absortivos e intestinais. A digestão dos alimentos depende de ações mecânicas e químicas para que o organismo consiga liberar as moléculas da forma como elas serão utilizadas pelas células e tecidos do corpo", explica a nutricionista da Vitafor, Lucila Santinon.
A especialista comenta que a digestão dos alimentos se inicia na cavidade oral e estende-se por todo o trato digestivo com o auxílio das enzimas digestivas, compostos que fazem a quebra dos alimentos em moléculas menores e absorvíveis. Estudos recentes destacam a importância dessas enzimas no processo digestivo.
As enzimas digestivas são proteínas que catalisam a quebra de alimentos em nutrientes menores, facilitando sua absorção pelo corpo. A insuficiência dessas enzimas pode levar a problemas digestivos, como inchaço, gases e indigestão. “Nestes casos, a suplementação pode ser um recurso no suporte de tratamento de problemas relacionados ao trato digestivo. Porém, se faz necessária a prescrição e acompanhamento por um profissional da saúde”, enfatiza Lucila.
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Já os probióticos são microrganismos vivos que, quando ingeridos em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro, especialmente à saúde gastrointestinal. Eles ajudam a equilibrar a flora intestinal, combatendo o crescimento excessivo de bactérias prejudiciais.
“À medida que a ciência avança, fica cada vez mais claro que cuidar do nosso intestino é, de fato, cuidar do nosso bem-estar integral. Alterações de humor constante, distúrbios neurológicos, podem ser indicativos de um processo de disbiose. Por isso, é importante consultar um especialista para avaliação profissional e recomendação das melhores soluções à saúde”, ressalta a nutricionista.
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