O empresário sul-africano naturalizado americano Elon Musk também entrou em confronto com as autoridades da Austrália devido a uma decisão que pedia a remoção de uma postagem de conteúdo violento do X, nome do antigo Twitter. Musk já causou polêmica no Brasil e suspendeu restrições judiciais a contas da rede social.

 

 

Nessa segunda-feira (22/4), a Justiça australiana determinou que vídeos de ataques contra um bispo em Sydney, no dia 15 de abril, sejam retirados de todo mundo. Pedido que o bilionário não concordou.

 

 



 

O primeiro-ministro do país, Anthony Albanese, criticou a posição de Musk e apontou que as outras plataformas estão cooperando com a decisão. Ele ainda afirmou que a posição não é sobre liberdade de expressão e sim sobre "mentiras" ditas para causarem cisão populacional.

 

Musk afirmou em suas redes sociais que "o povo australiano quer a verdade. X é o único que defende seus direitos".

 

Nos últimos dias, o empresário tem criticado o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o classificando como ditador e que ele teria interferido nas eleições.

 

 

As falas foram motivadas por decisões do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que bloqueou contas que propagavam conteúdo de teor golpista; mentiras sobre o processo eleitoral brasileiro, sem apresentação de provas; e ameaças.

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