Gerontofobia, também conhecida por gerascofobia, é um medo extremo de envelhecer, ou medo dos idosos. A palavra gerontofobia é derivada de geronto, que significa “velhice”, do grego “geronta” e – “fobia”, do grego “phobos”, que significa “medo mórbido”.
Os motivos que levam a este medo variam muito, já que dependem das experiências que cada indivíduo teve com a velhice e de como os idosos são tratados por quem está à sua volta ao longo dos anos.
Não existe uma idade para despertar esse sentimento, que é, na maioria das vezes, inconsciente. Porém, a partir de certos momentos, quando começamos a perder pessoas próximas, ou mesmo quando vemos nossos pais envelhecerem, isso significa, também, o nosso próprio envelhecimento. Nos deparamos com o fim da ilusão de que a vida é eterna e percebemos que há finitude.
Neste momento, as pessoas que não sabem lidar com as fases da vida e suas mudanças começam a pensar de forma fixa em como será a sua velhice, e aí é que está a raiz do problema: começam a negá-la, se submetem a cirurgias plásticas, por exemplo, desenvolvem atitudes e comportamentos inadequados tentando parecer e ou pertencer ao grupo mais jovem, outras iniciam um processo de angústia e depressão, antecipando uma série de medos que, às vezes, nem mesmo chegarão a ocorrer.
Segundo pesquisa realizada, os principais medos são: solidão, problemas de saúde, limitação física, memória ruim, preocupação financeira, menos energia,
medo de ter que depender dos outros, a possibilidade de ser internado em uma residência para idosos, medo das mudanças em sua aparência física, medo de ser abandonado, medo de perder sua autonomia.
É necessário confrontar os nossos medos. Compreender como eles nascem, até onde possuem fundamento, se temos algo para fazer com relação a cada um deles. O que é suposição, o que é real .
Minha mãe costumava dizer: "se um problema não tem solução, solucionado está “. Porém, se temos algo a fazer, vamos lá!
Esse medo é do passado ou do futuro?
Para Eckhart Tolle,” você está aqui e agora, ao passo que sua mente está no futuro. Essa situação cria um espaço de angústia. E, caso estejamos identificados com as nossas mentes e tivermos perdido o contato com o poder e a simplicidade do AGORA, essa angústia será a nossa companhia constante”.
Envelhecer, todos nós vamos. Como? Depende de nós, de como estamos desenvolvendo nossos hábitos: sono, alimentação, atividade física, relacionamentos, convívio social, espiritualidade e mentalidade positiva.
É fundamental aprendermos a ressignificar cada uma das várias fases da vida que vamos passar e desenvolver um propósito de viver.
E você? Você tem medo de quê? Qual é o seu verdadeiro medo?
Procure se conhecer melhor, invista em você, no seu autoconhecimento.
São as nossas escolhas de hoje que refletirão em nosso amanhã.