Por que a imagem do Brasil no exterior está tão deteriorada? Essa pergunta me fizeram em uma palestra de agora sobre Comunicação Estratégica, para oficiais superiores que vão comandar unidades do Exército pelo país. Os ministros da Agricultura e Turismo, recém-chegados de reuniões do G7 e G20 em Roma, ficaram com a impressão de que a imagem do Brasil nunca esteve tão ruim. O ministro Gilson Machado, que não leva desaforo para casa, prepara contraofensiva pelo bom nome do nosso país.
A concorrência comercial é um ingrediente importante na propaganda antiBrasil. Estamos cada vez mais importantes no comércio mundial. Carne, soja, sucos, minérios. Um em cada cinco pratos no planeta tem alimento brasileiro. E o alimento é o mais essencial dos combustíveis. A ministra Tereza Cristina teve que ir a Roma desfazer armadilhas contra nossas exportações.
Destinos turísticos do mundo sentem o poder brasileiro no turismo de natureza. O mote é a Amazônia, embora sejamos o país que mais preserva seu solo, cerca de 60% da área nacional. Semana passada, o Ministério da Defesa demonstrou a adidos militares de 34 países o que as Forças Armadas vêm fazendo pela Amazônia. Na agricultura e pecuária, tecnologia e sustentabilidade são palavras de ordem no setor.
No entanto, o preconceito ideológico é forte. E miram no governante não se importando em acertar o país, tal como aconteceu na pandemia. Os que adotaram o coronavírus como parceiro contra o governo debilitaram a renda nacional, o emprego e as empresas. No exterior, para atingir o governo, sujam a imagem dos brasileiros.