Mais uma vez, o partido Rede, que tem um senador e dois deputados, usa o Supremo como instrumento. Isso contraria o desejo expresso do presidente do STF, Luiz Fux: “Essa prática tem exposto o Supremo a um protagonismo deletério (…) quando decide questões que deveriam ter sido decididas no Parlamento. Tanto quanto possível, os poderes Legislativo e Executivo devem resolver interna corporis seus próprios conflitos. (…) conclamo (…) os atores do sistema de Justiça aqui presentes para darmos um basta na judicialização vulgar e epidêmica de temas e conflitos em que a decisão política deva reinar”. A conclamação vai completar dois anos no mês que vem.
Passou por todas as capitais antes de ser depositado no Monumento do Ipiranga, no local onde ele gritou “Independência ou morte!”. Era o ano de 1972, e estávamos desfrutando do milagre econômico – o Brasil crescia mais que a China.
Em 1970, tricampeonato no México: PIB 10,4%; 1971: 11,34%; 1972: 11,94%; 1973: 13,97%! Eu era repórter econômico do JB e dou meu testemunho: não foi o presidente Médici nem o ministro Delfim que causaram esse milagre, mas o otimismo e o entusiasmo do brasileiro.