Poucas reviravoltas empresariais foram tão espetaculares nos últimos anos quanto a vivida pela americana Marvel. Fundada em 1939, em plena Segunda Guerra Mundial, a empresa inspirou nas cinco décadas seguintes milhões de crianças com as histórias em quadrinhos de personagens como Homem-Aranha e X-Men. Nos anos 1990, abalada pelo avanço tecnológico e o pouco apreço dos jovens pelos quadrinhos, quase faliu, mas foi salva por um doloroso processo de recuperação judicial. Agora, a Marvel comemora um feito tão extraordinário quanto os realizados pelos heróis da ficção: é uma máquina de fazer dinheiro. Tudo se deve à abertura de uma unidade de negócios dedicada ao cinema. Depois do sucesso estrondoso de Homem de Ferro, foi comprada pela Disney, e novas façanhas vieram. Lançado na semana passada, Vingadores: Ultimato (foto), seu 22º filme, faz parte da franquia mais bem-sucedida da história do cinema. Todos os filmes da saga renderam US$ 18 bilhões. Nem o Homem-Aranha teria feito melhor.
Banco Inter agora devolve dinheiro
O banco digital Inter está entrando em novo nicho de mercado: o de cashback (ou de recompensas em dinheiro). O Inter vai devolver aos clientes investidores uma parte do valor que, em outras instituições financeiras, seria destinado a intermediários, como corretoras e agentes autônomos. Segundo o banco, clientes que tiverem investimentos na modalidade cashback receberão de volta, todos os meses, uma parte do valor referente às taxas de administração e performance.
McDonald’s lança programa para contratar pessoas com mais de 65 anos
No capitalismo do século 21, o papel das empresas não é só dar lucro, mas também servir de exemplo para a sociedade. Nesse aspecto, chama a atenção uma iniciativa do McDonald’s. A maior rede de fast food do mundo vai ampliar seu programa de contratação de idosos. Segundo a empresa, a ideia é abrir espaço para profissionais com mais de 65 anos. O projeto é ambicioso: apenas nos Estados Unidos serão abertas 250 mil vagas. Por enquanto, o projeto não tem data para chegar ao mercado brasileiro.
Um Netflix para professores
A britânica Pearson, maior empresa de educação do mundo, aposta na popularização do Teacherflix no Brasil. Trata-se de uma plataforma de streaming voltada para a formação de educadores. As aulas serão oferecidas em diversas modalidades: vídeo, podcast, texto e até animação. Segundo a Pearson, a ferramenta faz avaliações periódicas, permitindo que o educador acompanhe seu progresso. “Esperamos dar contribuição valiosa à educação brasileira”, diz Juliano Costa, vice-presidente da empresa.
US$ 100 bilhões
é o rombo da Pemex, estatal de petróleo do México e empresa do setor mais endividada do mundo. Uma das razões para a crise da companhia é o excesso de intervencionismo do governo mexicano
RAPIDINHAS
A Softplan, uma das maiores empresas de software do país, criou uma ferramenta que promete ajudar Procuradorias a melhorar o seu desempenho. Trata-se do Sistema de Automação de Justiça Insights, que compila dados como a quantidade de processos parados e o valor arrecadado em cobranças de dívidas ativas. Com essas informações, os órgãos podem decidir o melhor caminho a seguir.
A americana Allison Transmission, maior fabricante de câmbios automáticos do mundo, comprou a inglesa Vantage Power e a divisão de sistemas de veículos elétricos da também americana AxleTech. A Allison Transmission tem 103 anos de história e é uma das principais fornecedoras do Exército dos Estados Unidos.
O Closeer, aplicativo que conecta restaurantes a profissionais autônomos, está em expansão. Além de São Paulo, acaba de fincar o pé em Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. “Viemos para transformar a forma como o mercado de food service contrata temporários”, diz Walter Vieira, presidente dada Closeer.
Em tempos de dinheiro curto, as promoções são vitais nas estratégias do varejo. Um estudo da consultoria Kantar mostra que o Brasil foi o país que registrou o maior crescimento nso negócios fechados graças às promoções, saltando de 10% do total das vendas em 2016 para 16 % em 2018.
Temos de mudar a visão do brasileiro sobre privatização. Vender não é perder”
Salim Mattar, fundador da Localiza e atual secretário de Desestatização do governo Bolsonaro