A contratação de celebridades e influenciadores digitais como parte da estratégia de marketing permanece em trajetória de alta. Mas e quando a ação dá errado? O chef, apresentador e dono de restaurantes Henrique Fogaça (foto), contratado como embaixador da marca de motocicletas Triumph, usou as redes sociais para divulgar ação de lançamento de um modelo, no interior paulista, da qual também participou o skatista e campeão mundial Bob Burnquist. O trajeto sobre duas rodas, que contou com algumas dezenas de participantes, foi dividido entre um trecho de asfalto e outro por terra. Mas a história acabou mal. O garoto-propaganda tomou um tombo enquanto pilotava e o resultado do acidente foram algumas costelas quebradas, além de outros ferimentos pelo corpo. O cozinheiro divulgou suas imagens no hospital, enquanto era atendido, e ainda usou a hashtag #triumphbrasil no relato feito no Instagram, por meio de fotos e no stories.
Semana para esquecer na KLM 1
A semana passada não foi das melhores para a holandesa KLM. Primeiro, a empresa foi muito criticada depois de advertir uma mãe que amamentava seu filho durante voo entre San Francisco (EUA) e Amsterdã. A empresa pediu para que a mulher se cobrisse enquanto alimentava o bebê, alegando que assim garantiria que passageiros de diferentes origens se sentissem confortáveis. Claro que as redes sociais não perdoaram.
Semana para esquecer na KLM 2
Depois, foi a vez de ter um de seus tweets revelados em matéria pelo jornal USA Today. Nele, a companhia aérea comparou as taxas de fatalidade de assentos diferentes de um avião, e incluiu legenda que dizia “assentos na parte de trás de um avião são os mais seguros!”. O jeito foi admitir o erro. “Gostaríamos de nos desculpar sinceramente por uma atualização recente”, disse a empresa em post no Twitter: “A postagem foi baseada em um fato de aviação disponível publicamente e não é uma opinião do @KLM”. Claro que sobraram críticas, apesar de o texto ter sido apagado.
Reação no consórcio para veículo pesado
O agronegócio brasileiro não está causando euforia apenas nos empresários do setor, mas também no setor de veículos pesados. A expectativa de que 2019 seja um ano favorável tem levado ao aumento das vendas de consórcio nessa categoria – incluindo caminhões, ônibus e implementos rodoviários. De janeiro a abril, o número de contratos aumentou 15% em comparação ao desempenho dos quatro primeiros meses de 2018. Além da previsão de um ano melhor para o campo, também pesa nesse tipo de contratação, segundo William Rachid, diretor da Porto Seguro Consórcio, o aumento na tabela de frete, que levou muito motorista a ter o próprio veículo por causa da alta no custo da viagem.
RAPIDINHAS
n Um grupo de cerca de 50 clientes da Construtora Calper vai recorrer à Justiça para garantir o recebimento dos valores do distrato de contratos realizados nos últimos dois anos. A empresa não está restituindo os valores contratuais. Os mutuários temem que a Calper tenha o mesmo destino da Encol, um dos casos mais emblemáticos de falência no setor da construção civil. Procurados pela reportagem, nenhum executivo da Calper foi encontrado até o fechamento desta edição.
n Recém-adquirira pela Natura, a Avon vai dar importante passo na tentativa de recuperar seu mercado. A empresa firmou parceria inédita com a rede Pernambucanas. A partir de agosto, serão oferecidos nas unidades físicas da varejista os produtos mais vendidos das linhas de perfumes, maquiagem e cosméticos. “Em conjunto com a Avon, iremos proporcionar mais agilidade às revendedoras Avon e um sortimento ainda mais completo às famílias brasileiras”, disse Sergio Borriello, CEO da Pernambucanas.
n Nada pior para a produtividade no trabalho do que estar endividado. Segundo dados do The Employer’s Guide Financial Wellness, o descontrole das finanças diminui em 15% a produtividade. O dado é preocupante ao considerar que 80% dos brasileiros estão endividados, segundo a Associação Brasileira dos Educadores Financeiros (Abefin).
n A montadora chinesa BYD assinou parceria com a japonesa Toyota para o desenvolvimento de veículos elétricos e para pesquisas para o aprimoramento de tecnologias de condução autônoma. O acordo não prevê a produção compartilhada de automóveis, mas o compartilhamento de novos componentes e softwares para mobilidade.