Nos últimos dois dias, grupos de WhatsApp de empresários compartilharam um gráfico que mostra o efeito devastador de políticos populistas para o desenvolvimento de seus países. Entre o fim do século 19 e o começo do século 20, a Argentina era uma nação desenvolvida (para os padrões da época). E mais: em 1895, o seu PIB per capita era o maior do mundo. Em 2018, porém, o país ocupou a 79ª posição no ranking das nações mais ricas, atrás de vizinhos como Uruguai e Chile. O que explica a queda? O gráfico dá uma pista: o avanço do peronismo. O líder populista Juan Domingo Perón ocupou a presidência por três mandatos: de 1946 a 1952, de 1952 a 1955 e de 1973 a 1974. Depois dele, muitos outros seguiram a cartilha peronista, que consiste basicamente em fazer do Estado o principal promotor do desenvolvimento. O gráfico compartilhado nas redes sociais mostra que, a partir da posse de Perón, a Argentina entrou num lento, contínuo e gradual processo de empobrecimento.
Hard Rock vai investir no Brasil
A rede hoteleira Hard Rock Hotel, com faturamento global de US$ 4,8 bilhões, vai ampliar seus negócios no Brasil por meio do conceito de propriedade compartilhada. Em 2020, será inaugurado, em Fortaleza, o primeiro de seis hotéis. Logo depois, uma unidade abre as portas no Paraná, na Ilha do Sol. As vendas estão em andamento, mas os números de investimento e o modelo de financiamento da operação permanecem sob sigilo. A marca está presente em 74 países e 177 cidades.
Venezuela lidera ranking das maiores inflações
O Fundo Monetário Internacional divulgou ontem a lista das maiores inflações do mundo. O ranking é liderado pela Venezuela, do ditador Nicolás Maduro. Segundo o FMI, a inflação no país se aproximou de 300 mil por centro no acumulado do ano e, conforme as projeções, pode superar os 10 milhões por centro até o fim de 2019. A comparação com o segundo lugar da lista mostra a profundidade do desastre econômico venezuelano. No Zimbábue, a inflação anual está na faixa de 176%.
Laboratórios querem impedir exame portátil
A Hi Technologies, empresa dona do Hilab, equipamento que funciona como um laboratório de exames portátil, se tornou inimiga número um dos grandes laboratórios brasileiros. A companhia foi denunciada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sob a acusação de colocar em risco a saúde dos pacientes, já que, segundo os laboratórios tradicionais, “induz à automedicação”. Por enquanto, uma decisão judicial permite à Hilab vender o aparelho em farmácias.
305%
foi quanto cresceu o lucro da Eletrobras no segundo trimestre de 2019, para R$ 5,5 bilhões. O ótimo resultado mostra a importância dos programas de privatização. Segundo a Eletrobras, o desempenho se deve principalmente à venda da distribuidora Amazonas Energia.
RAPIDINHAS
Vem da Alemanha, a principal economia da Europa, a notícia mais preocupante para a economia global: o nível de confiança dos investidores do país desabou em agosto, chegando ao menor patamar em oito anos. O índice também se aproxima do registrado em 2008, no auge da crise do subprime.
Enquanto isso, o apetite dos investidores brasileiros por ações não para de crescer. Nos últimos seis meses, o número de acionistas da Itaúsa, a holding que engloba Itaú, Alpargatas e Duratex, quase dobrou, passando de 133 mil para 250 mil. No período, portanto, a Itaúsa ganhou 117 mil acionistas – ou cerca de 10% do número total de investidores na bolsa.
Maior fabricante de rodas automotivas do mundo, a multinacional brasileira Iochpe-Maxion obteve o melhor resultado de sua história no segundo trimestre deste ano.
Esta coluna recebeu o seguinte esclarecimento: “O Brasil é um dos países estratégicos para a biofarmacêutica AstraZeneca, mas a companhia não prevê, até o momento, a construção de centros de pesquisa e desenvolvimento. Hoje, a empresa já atua no país incentivando e fomentando a ciência, mas por meio de parcerias com instituições públicas e privadas de renome no país”.
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