O uso de agrotóxicos nas lavouras virou tema de discussão em Florianópolis. Depois de o poder público ter promulgado uma lei, proposta por um vereador, que decreta a capital catarinense como “zona livre de agrotóxicos”, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) se articula para tentar na Justiça a derrubada do texto. Para a entidade, a decisão é “inconstitucional, fere a liberdade do setor produtivo e terá um efeito: encarecer o preço dos alimentos”. A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) foi acionada para que ingresse com uma ação direta de inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). Em ataque à decisão de proibir o uso dos químicos nas culturas, a Faesc diz que os alimentos orgânicos representam apenas 2% da produção mundial de alimentos. Por isso, se dependesse desse volume, “o mundo morreria de fome”, afirmou a entidade.
Ministério do Turismo fica fora do vazamento de óleo
Os danos ao ecossistema causados pelo vazamento de óleo no litoral do Nordeste terão efeito na economia dos estados, mas o Ministério do Turismo mantém distância do caso. Consultada pela Coluna, a pasta atribuiu o monitoramento dos danos ao “governo federal e órgãos competentes (Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Defesa, Marinha do Brasil, Ibama)”, se excluindo dos trabalhos. O país está às vésperas da alta temporada para as regiões litorâneas e o Nordeste é um dos destinos preferidos.
Wine aposta nos vinhos chineses
A brasileira Wine, maior clube de vinhos do mundo, decidiu trazer cinco rótulos chineses para o país. Em seu e-commerce, serão vendidas garrafas da Changyu Pioneer Wine Company, líder do mercado chinês e quarta maior vinícola do planeta. Embora pouco conhecidos no Ocidente – é a primeira vez que a Changyu atua no Brasil –, os vinhos chineses têm tradição milenar, com registros de produção de dois mil anos atrás. Entre os investidores da Wine está a gestora Península, de Abilio Diniz
Faltam assessores de investimentos no Brasil
Poucas carreiras são tão promissoras no país quanto a assessoria de investimentos. Existem apenas 8 mil profissionais dessa área no mercado. É pouco. Com o aumento do número de brasileiros na bolsa de valores (são cerca de 1,5 milhão de CPFs cadastrados na B3, mais do que o dobro de um ano atrás), a demanda por assessor es de investimentos certamente irá aumentar. Para efeito de comparação, há 1,1 milhão de advogados inscritos na OAB.
RAPIDINHAS
• Apesar do avanço dos cursos online, as redes de idiomas continuam crescendo no país. Há alguns dias, a United Idiomas, do empresário Eduardo Augusto, comprou a concorrente UNS. Com o negócio, a marca UNS deixará de existir e a United passará a ter 35 escolas. A expansão da rede será comandada pela SMZTO Holding, maior aceleradora de franquias do Brasil.
• O Banco Safra, com mais de R$ 100 bilhões sob gestão e 175 anos de existência, quer ser mais conhecido entre os clientes “pessoa física”. Para isso, irá lançar uma campanha publicitária chamada “Invista como um especialista. Invista Safra”. O banco diz que, entre outros aspectos, a propaganda destaca a solidez instituição.
• A área de Alimentos Preparados da Friboi vai participar, pela primeira vez, da próxima edição da MUFSO (The Multi Unit Food Service Operators Conference), uma das principais feiras do mundo voltadas para o segmento de food service, que será realizada em Denver, nos Estados Unidos, entre 14 e 16 de outubro.
• Durante o evento, a Friboi vai apresentar uma nova plataforma de vendas online, a www.swiftfoodservice.com, voltada para o mercado americano. Nos Estados Unidos, o setor de food service (consumo fora do lar) movimenta US$ 580 bilhões anuais e a empresa atua no segmento por meio das mar cas Swift e Sampco.