Jornal Estado de Minas

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Setor imobiliário começa a decolar depois de período de dificuldades



Depois de um longo período de dificuldades, o setor imobiliário começa a decolar. Os números falam por si. Em São Paulo, as vendas em setembro foram 50% maiores do que a média histórica para o mês, e em todo o ano de 2019 o número de lançamentos deverá ser o dobro de 2018. Entre os empreendimentos de luxo, o resultado é ainda melhor, com avanço de 70% das vendas nos últimos 12 meses.

Em Minas Gerais, segundo levantamento da OLX, a busca por casas e apartamentos para locação cresceu 29% de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período do ano passado. No crédito imobiliário, as taxas recuaram do patamar de 11% em 2017 para os atuais 6,75%, o que fez disparar o número de financiamentos.

Com o setor imobiliário bem, toda a economia prospera. Segundo estudo desenvolvido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apenas as reduções de juros da Caixa para o financiamento de imóveis poderão gerar um impacto de R$ 5,2 bilhões no comércio.

Uber não sai do vermelho

Toda vez que a Uber divulga seu balanço de resultados, a encrenca fica mais evidente: a empresa não consegue fazer dinheiro.
No terceiro trimestre de 2019, o prejuízo líquido totalizou US$ 1,2 bilhão, desempenho 18% pior na comparação com o mesmo período do ano passado (que já era ruim). E isso, apesar do avanço expressivo dos usuários ativos mensais, que passaram de 82 milhões um ano antes para 103 milhões agora. Segundo especialistas, um dos problemas da Uber é o excesso de concorrência.
 
 

Black Friday acirra guerra do varejo

A Black Friday brasileira, programada para 29 de novembro, esquentará a guerra pelos consumidores. Dona das marcas Casas Bahia e Pontofrio, a Via Varejo prepara uma forte investida publicitária. Segundo a empresa, a bandeira Casas Bahia gastará 252% a mais do que o seu principal rival, o Magazine Luiza, desembolsou em 2018. No Pontofrio, o investimento de mídia programado para a edição 2019 da Black Friday será 20% maior do que o realizado no ano passado.

Embrapa defende mais investimento no mercado de cevada

Animada com a criação da Câmara Setorial da Cerveja pela ministra Tereza Cristina, a Embrapa acha que é possível, com investimentos do setor privado, aumentar a participação brasileira no mercado de cevada e acelerar o melhoramento genético de lúpulo, criando variedades adaptadas às diferentes regiões brasileiras. As cultivares da Embrapa dominam 75% do mercado de sementes de cevada e 40% da demanda brasileira é atendida por dois mil produtores rurais.
Mais ciência e tecnologia podem aumentar esse número.

RAPIDINHAS

• Líder no mercado de alarmes e monitoramento na Europa, a Verisure superou a marca de 100 mil clientes no Brasil. O número foi alcançado graças a uma agressiva estratégia de expansão. Em 2019, a empesa abriu unidades em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre. Em 2020, a política de crescimento será mantida.

• Com o aumento das vendas de sua fábrica brasileira, o grupo italiano Azimut-Benetti, líder mundial em produção de iates, fechou o ano (setembro de 2018 a setembro de 2019) com um valor de produção de 900 milhões de euros, ou 10% a mais do que no período anterior. Ao todo, foram entregues no período 260 embarcações.

• Uma iniciativa vem ganhando força nos países desenvolvidos: o fim de semana de três dias. O caso mais rumoroso é o da Microsoft, que anunciou o aumento de 40% da produtividade de sua operação no Japão depois de adotar a medida. Não é um exemplo único. Na Inglaterra e nos Estados Unidos, diversas companhias fazem o mesmo.

• As grandes empresas não instituíram a medida porque são boazinhas.
Há vantagens econômicas. O estado americano de Utah redefiniu a semana de trabalho para os funcionários públicos de segunda a quinta-feira. Em 10 meses, o projeto reduziu em US$ 1,8 milhão os custos de energia. E o setor de serviços fatura com o aumento das atividades de lazer.

US$ 5 bilhões

deverão ser investidos em mídia mobile no Brasil até 2023, segundo dados da empresa de pesquisas eMarketer. O número fará do país, com seus 228 milhões de celulares em operação, um dos principais mercados do mundo
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