Com retomada, crédito imobiliário dispara
A queda da taxa básica de juros e a retomada da economia estão impulsionando o crédito imobiliário. Em agosto de 2016, o valor emprestado para a compra de imóveis residenciais foi de R$ 570 bilhões. Três anos depois, o número chegou a R$ 640 bilhões, de acordo com dados do Banco Central. Na Caixa Econômica Federal, a performance foi ainda melhor: no primeiro semestre, o volume de empréstimos imobiliários concedidos cresceu 80% na comparação com o mesmo período do ano passado. Não é só. De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), foram financiados 273 mil imóveis no país entre setembro de 2018 e setembro de 2019, aumento de 33% sobre igual período do ano anterior. Na Bolsa, as ações do setor imobiliário lideram os ganhos do ano, com valorização de 45%, quase o dobro do Ibovespa, o principal índice do mercado de capitais brasileiro.
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Futuro será desafiador para operadoras de saúde
Nas últimas décadas, as operadoras de saúde brasileiras ficaram conhecidas pelos serviços ruins e preços caros. Em um mercado sem inovações e com pouca concorrência, sempre foi possível fazer dinheiro desta maneira. Mas agora é diferente. Com o surgimento de empresas digitais e novas ideias de jovens empreendedores, as líderes do setor vão ter que se mexer. Basta ver como os bancos sofrem com as fintechs. Na saúde, não será diferente. Quem não se reinventar, ficará pelo caminho.
Philips fecha parceria com Hospital Sírio-Libanês
A Philips, líder global em tecnologia de saúde, assinou uma parceria com o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para usar Inteligência Artificial nos diagnósticos e definir tratamentos de pacientes com doenças crônicas. O acordo consiste em fornecer a plataforma IntelliSpace Discovery, que faz gestão de dados. “Buscamos soluções para melhorar a vida dos pacientes”, diz David Reveco, presidente da Philips América Latina. “A plataforma possibilita tratamentos e diagnósticos mais assertivos”, revela.
Lobby pelos jogos de azar
O empresário Magnho José de Sousa, presidente do Instituto Brasileiro do Jogo Legal e do Portal BNLData, está numa cruzada pela legalização dos jogos de azar no Brasil. Segundo ele, o setor movimenta R$ 34,1 bilhões por ano no país. Se os jogos fossem legalizados, o montante chegaria, nas contas do executivo, a R$ 66 bilhões e poderia gerar R$ 30 bilhões em impostos, além de 700 mil empregos. Nos Estados Unidos, Sousa argumenta que o setor movimenta US$ 500 bilhões anualmente.
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RAPIDINHAS
• A inflação está sob controle, mas isso não impede a escalada de preços de alguns itens. Nos últimos 5 anos, o custo de uma xícara de café subiu 42% no país, passando de R$ 2,39 para
R$ 3,40. O valor corresponde a mais do que o dobro do aumento do preço médio de uma refeição. Os dados são da Ticket, empresa de vale-refeição.
• A fundação alemã Desert Greening está em busca de parceiros no Brasil para popularizar a tecnologia que leva chuva a locais secos. Segundo a empresa, o sistema é capaz de atrair nuvens em um raio de aproximadamente 200 quilômetros quadrados.
Ele é chamado de “cloudbuster” (detonador de nuvens), mas nunca foi 100% comprovado.
• A edição 2019 do Salão Duas Rodas, que será realizada em São Paulo de 19 a 24 de novembro, deverá ser a maior da história. Essa é a expectativa dos organizadores, que esperam receber 240 mil visitantes interessados nas 400 marcas em exposição, entre fabricantes de motos e empresas de acessórios
e serviços.
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l O Banco do Brasil vai lançar um serviço para incentivar bons pagadores: devolução de 20% dos encargos para microempreendedores que pagarem prestações em dia. Os pequenos empresários estão na mira da instituição. Até o fim do ano, a ideia é oferecer condições especiais nas vendas de maquininhas, com taxa zero nos três primeiros meses da contratação.