Uma máxima do mundo corporativo diz que as boas oportunidades aparecem, na maioria das vezes, quando uma empresa não apresenta bons resultados financeiros, mas seu potencial justifica o investimento. Provavelmente, foi isso o que o fundo de pensão Canada Pension Investment Board viu na rede brasileira de academias Smart Fit. Ontem, os canadenses compraram 12,4% do capital social da empresa. O negócio foi fechado por R$ 1,06 bilhão – portanto, a Smart Fit vale algo como R$ 9 bilhões. Em nove anos de existência, a companhia fechou no azul uma única vez, em 2018. O desempenho, dificilmente, será repetido em 2019. Nos nove primeiros meses do ano, a Smart Fit perdeu R$ 7 milhões, e não há sinais de que vai virar o jogo até dezembro. O que o fundo de pensão do Canadá viu na rede brasileira? A retomada da economia, certamente, trará mais alunos para as esteiras da Smart Fit, e um ambicioso plano de abertura de 180 unidades em 2019, dentro e fora do Brasil, deve dar musculatura ao negócio.
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US$ 128 bi é quanto o americano Warren Buffett tem em caixa para investir, mas o dinheiro está parado. Ele afirma que não tem conseguido encontrar ações com preços baratos, que justifiquem o investimento
"Não gosto do auê que se faz em torno de unicórnios. Prefiro
pensar em como alimentar a empresa” - Gabriel Braga, CEO e cofundador da Quinto Andar, startup especializada no aluguel de residências, que em setembro foi avaliada em US$ 1 bilhão – valor suficiente para incluí-la no rol de unicórnios brasileiros
Por que a reforma administrativa é indispensável
Não é preciso muito esforço para entender a importância da reforma administrativa, que ficará mesmo para o ano que vem. Segundo levantamento recente, realizado pelo Banco Mundial, os gastos do governo brasileiro com salários equivalem a 13% do PIB. Nos Estados Unidos, o percentual é de 9% e vem caindo ao longo dos anos. Tudo indica que a batalha pela reforma será intensa no Congresso, com forte pressão dos servidores públicos. Se eles dobrarem os deputados, o Brasil perderá.
Selic cai, mas juro do cartão de crédito dispara
O Brasil é um país curioso. Apesar de a taxa Selic estar no patamar mais baixo da história, os juros do rotativo do cartão de crédito não param de subir. Em outubro, a taxa média disparou 9,4 pontos percentuais em relação a setembro, perfazendo 317,2% ao ano. Foi a maior alta de 2019. Esse é um gargalo que precisa ser resolvido. Se o país quiser ter um mercado consumidor saudável, não faz sentido punir de forma exagerada quem não consegue pagar o valor integral da fatura do cartão.
“Precisamos nos reinventar”, diz presidente da Telefónica
A Telefónica vai separar parte de seus negócios na América Latina. Segundo a empresa, a ideia é reagrupar atividades de cibersegurança e computação em nuvem, o que poderá gerar receitas adicionais de 2 bilhões de euros por ano, até 2022. No anúncio da mudança, o presidente Jose Maria Alvarez-Pallete deu uma demonstração rara de sinceridade. “O modelo está esgotado e precisamos nos reinventar”, disse o executivo, em Madri, na sede da companhia.
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RAPIDINHAS
» Levantamento divulgado ontem pela Junta Aeronáutica Civil, órgão que regula o setor aéreo do Chile, mostrou o estrago que as manifestações provocaram na economia do país. Em outubro, o número de passageiros transportados nos voos domésticos e internacionais caiu 6%, diante do mesmo mês de 2018.
» A retomada da economia tem estimulado uma onda de negócios. A Gerdau comprou a produtora cearense de aços longos Silat por US$ 111 milhões. Focada no mercado de construção civil, a Silat fabrica vergalhões, telas e treliças. Novas transações estão no radar da Gerdau, que busca oportunidades no mercado brasileiro.
» As promoções da Black Friday não se resumem a preços mais baixos. A rede Fast Shop, focada em eletrodomésticos e eletroeletrônicos, criou a Ultra Fast, modalidade que garante a entrega de celulares e notebooks em até duas horas após a aprovação de pagamento. O serviço está disponível em Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e em cidades do interior de São Paulo.
» A fabricante de chocolates Kopenhagen lançou uma novidade no mercado brasileiro: embalagens de panetones com tecnologia de realidade aumentada. Segundo a empresa, as embalagens contam histórias de Natal, que podem ser assistidas no celular do consumidor por meio de um QR Code.
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