Processos tributários se arrastam por quase 20 anos
O Brasil é o campeão mundial da burocracia. Um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco) e pela consultoria EY mostra como a burocracia afeta o desenvolvimento das empresas e da economia em geral. De acordo com o levantamento, um processo tributário leva, em média, 18 anos e 11 meses para ser concluído no país, se forem somadas as etapas administrativas e judiciais. A morosidade é nociva para os envolvidos: o Estado deixa de arrecadar e o contribuinte arca com os gastos de processos que se arrastam por quase duas décadas. A pesquisa, que foi divulgada em primeira mão pelo site Jota, indica também que a lentidão contribui para o aumento da insegurança jurídica, travando o plano das empresas para novos investimentos. Como solução, o estudo sugere que o país tenha procedimentos mais claros de arbitragem tributária, mas isso está longe de acontecer.
A irritação de Guedes com os críticos da economia
Um gestor do mercado financeiro que é interlocutor frequente de Paulo Guedes diz que o ministro está irritado com as análises que não reconhecem os sinais positivos na economia. “O dólar não subiu porque a economia está ruim, como dizem”, afirma o gestor. “A leitura superficial dos fatos incomoda o Paulo”. Quais seriam os motivos da alta da moeda americana? “Os estrangeiros não querem saber da renda fixa brasileira, que ficou desinteressante com a queda da Selic. Esse dinheiro foi embora”.
Mais uma leva de bons indicadores
Uma pesquisa realizada Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra por que o consumo está prestes a crescer com força no país. Segundo o levantamento, 32% dos brasileiros pretendem usar o 13º para comprar presentes. Em 2018, o índice era de 23%. Há uma explicação: confiança na economia. Outra boa notícia: o Índice de Confiança da Indústria medido pela Fundação Getulio Vargas atingiu em novembro o maior nível desde maio de 2018.
Além de Goiás, São Paulo também sofre com a operadora Enel
Depois de o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, sugerir a rescisão do contrato do estado com o grupo italiano Enel, maior operador privado do setor de energia no mundo, agora é a vez de São Paulo sofrer com os serviços ruins prestados pela empresa. Nesta semana, moradores de Cotia (SP) ficaram 24 horas sem energia depois de uma tempestade. Alguns fios da rede elétrica se romperam e provocaram incêndios. Mesmo assim, a companhia demorou um dia inteiro para atender os chamados dos moradores.
RAPIDINHAS
A alta do dólar não deve mudar as estratégias de investimentos das empresas para o longo prazo. É o que diz o economista Alexandre Pierantoni, diretor-executivo da consultoria Duff & Phelps no Brasil. Para Pierantoni, as companhias habituadas ao ambiente brasileiro estão preparadas para as variações.
“Quem não conhece o cenário e quer vir para o Brasil vai esperar a instabilidade passar”, diz o executivo. Segundo ele, o impacto será maior para os investidores de médio e curto prazo e operações que dependem da importação de matérias primas – especialmente companhias com ativos e custos indexados ao dólar.
A edição 2019 da Black Friday deverá movimentar R$ 13 bilhões, consolidando-se como a segunda data do comércio brasileiro. Ferramentas de Big Data e Inteligência Artificial têm se mostrado eficientes para turbinar os negócios, como mostram os resultados obtidos pela rede de móveis e eletrodomésticos Simonetti.
A rede adotou para a Black Friday as soluções da Neoway, maior empresa de Big Data Analytics da América Latina. Ao analisar questões como perfil do cliente, abandono de carrinho e mensagens customizadas, a Simonetti melhorou em 124% sua taxa de conversão de vendas e aumentou em 241% o número de transações na comparação com o evento do ano passado.
US$ 75,7 bilhões
é quanto a Petrobras vai investir de 2020 a 2024. Segundo a empresa, 85% desse valor serão desembolsados nas áreas de exploração e produção
“As reformas dão base sólida para o crescimento da economia”
Henrique Meirelles, secretário da Fazenda do Estado de São Paulo