A economia brasileira começa 2020 do mesmo jeito que terminou 2019: no embalo de bons indicadores. Ontem, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) informou que a venda de veículos novos cresceu 8,65% em 2019, totalizando 2,78 milhões de unidades (a soma considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus). É o melhor resultado desde 2014, quando foram emplacados 3,49 milhões de veículos.
No ano passado, todas as categorias avançaram, mas o destaque ficou com o emplacamento de ônibus (as vendas aumentaram 38,94%) e caminhões (alta de 33,12%). Com o aquecimento da economia e a provável ampliação do crédito, a tendência é que os resultados sejam melhores em 2020. A Fenabrave projeta um avanço de 9,6% dos negócios. Se o desempenho se confirmar, o mercado encerrará o ano com mais de 3 milhões de unidades vendidas, ainda distante do recorde de 2012, quando saíram das fábricas 3,8 milhões de veículos.
No ano passado, todas as categorias avançaram, mas o destaque ficou com o emplacamento de ônibus (as vendas aumentaram 38,94%) e caminhões (alta de 33,12%). Com o aquecimento da economia e a provável ampliação do crédito, a tendência é que os resultados sejam melhores em 2020. A Fenabrave projeta um avanço de 9,6% dos negócios. Se o desempenho se confirmar, o mercado encerrará o ano com mais de 3 milhões de unidades vendidas, ainda distante do recorde de 2012, quando saíram das fábricas 3,8 milhões de veículos.
Otimismo com o futuro
Diferentes pesquisas revelaram nos últimos meses o otimismo crescente do empresariado. A novidade agora é que os moradores de comunidades também confiam em um futuro promissor. Segundo o estudo “Sonho da Favela 2000”, oito em cada 10 brasileiros que vivem nesses locais acreditam que 2020 trará mudanças para melhor e 74% se declaram felizes. A expectativa positiva, porém, não está ligada a ações do governo, mas se deve a iniciativas pessoais.
Airbus supera Boeing
A Boeing está vivendo um inferno astral. Depois dos acidentes com o 737 Max e as dúvidas sobre o futuro da aeronave, a fabricante americana enfrenta agora o avanço da principal concorrente. No ano passado, a francesa Airbus se tornou a maior fabricante de aviões do mundo ao entregar 863 jatos, mais do que o dobro da rival. É primeira vez desde 2011 que a Boeing não encerra o ano na liderança do setor aéreo.
"Juros baixos e estabilidade econômica são as grandes alavancas para promover o empreendedorismo. E pela primeira vez nós temos exatamente isso no Brasil"
Guilherme Benchimol, fundador da XP
Apple lançará seis iPhones em 2020
Na nova era tecnológica, a obsessão das empresas em apresentar novidades parece não ter limites. Segundo reportagem do site especializado Digitimes, a gigante da maçã se prepara para colocar no mercado seis novos modelos de iPhones em 2020. Se o número se confirmar, representará um recorde de lançamentos para um único ano. A estratégia é óbvia: com novos produtos na praça, a empresa renova o interesse dos consumidores.
US$ 46,7 bilhões
foi o superávit da balança comercial brasileira em 2019, o que representa uma queda de 20% em relação a 2018 e o pior resultado em 4 anos.
RAPIDINHAS
• O brasileiro não tem o hábito de poupar, mas essa realidade está mudando. Uma pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostrou que, pelo segundo ano consecutivo, guardar dinheiro é a principal meta financeira para 2020 (49% planejam fazer isso).
• O levantamento indica também um otimismo maior com o país. Para 72% dos entrevistados, 2020 será melhor do que 2019. Entre as razões apontadas estão a confiança na retomada econômica (48%) e a expectativa de que o governo fará as reformas que o país precisa (26%).
• O ano começa com a confiança empresarial em alta. Segundo a Fundação Getulio Vargas, o indicador subiu 1,5 ponto em dezembro, chegando a 97,1 pontos – é o maior patamar desde janeiro. “Os sinais são favoráveis, mas a continuidade da recuperação depende da redução da incerteza, que ainda se mantém em nível elevado”, diz Viviane Bittencourt, da FGV.
• O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que o banco lançará uma linha de crédito imobiliário com juro prefixado não vinculado ao IPCA e TR, índices adotados nos financiamentos. “Isso é importante porque você poderá contratar crédito imobiliário de 35 anos e saber quanto pagará até o final”, disse o executivo.