Nos últimos dias, tem chamado a atenção do mercado o movimento de porta-vozes da Positivo Tecnologia em negar que o ex-presidente de seu Conselho Administrativo, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), ainda detenha participação acionária relevante na empresa. Em 2010, o senador, que fundou o Grupo Positivo, doou aos filhos a sua fatia de 14,14% no capital da Positivo Tecnologia. A associação do nome de Guimarães à empresa ganhou força nas duas últimas semanas, quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou a avaliar os protótipos de urnas eletrônicas para escolher a fornecedora de 180 mil novas máquinas. A Positivo disputa a encomenda com o consórcio Smartmatic/Diebold. Enquanto as empresas consorciadas têm experiência no fornecimento de tecnologia eleitoral, a Positivo faz a sua primeira incursão neste mercado e carrega a peculiaridade de ter participação acionária de filhos de um político com mandato.
O cronograma da privatização
Salim Mattar, o secretário de Desestatização do Ministério da Economia, divulgou no Twitter as datas previstas para a privatização das estatais. De acordo com o cronograma do governo, a primeira companhia de controle direto da União que será vendida é a gestora de fundos ABGF, em agosto. Na sequência aparecem Eletrobras e Emgea (ambas em outubro de 2020), CMB (dezembro de 2020) e Nuclep (janeiro de 2021). Segundo o cronograma, a privatização dos Correios ficou para dezembro de 2021.
Depois da maconha de Elon Musk, ações da Tesla dispararam 400%
Alguns empresários parecem ter capacidade inesgotável para superar crises. Em setembro de 2018, Elon Musk (foto), fundador da Tesla, foi criticado após dar uma entrevista fumando maconha. Resultado: as ações da Tesla caíram 10% em um único dia. O tempo passou, as encomendas de carros da Tesla dispararam e Musk acabou rindo por último. Desde o episódio da maconha, as ações da empresa aceleraram 400%. Atualmente, a Tesla tem valor de mercado quase duas vezes maior que Ford e GM juntas.
KFC lança “frango” sem ingredientes de origem animal
A onda de comida vegana está chegando a todas as grandes redes de fast-food. No ano passado, a americana KFC, famosa por seus frangos fritos, contratou a startup de proteínas alternativas Beyond Meat para criar nuggets sem ingredientes de origem animal. Agora, decidiu lançar um sanduíche de “frango” vegano nas lojas de Londres, que foi desenvolvido pela startup britânica Quorn. McDonald’s e Burger King também investiram recentemente em carnes de laboratório.
20%
dos brasileiros dizem que trabalham sob forte pressão emocional, segundo dados do Vittude, site especializado em saúde mental. Reduzir o estresse profissional é um dos grandes desafios do mundo corporativo
RAPIDINHAS
• A NBA aposta alto no mercado brasileiro. Ontem, a liga profissional do basquete americano lançou, em parceria com a Editora Panini, o álbum de figurinhas da temporada 2019/2020. Quatro jogadores brasileiros estão no álbum: Bruno Caboclo (Memphis Grizzlies), Cristiano Felício (Chicago Bulls), Raul Neto (Philadelphia 76ers) e Nenê Hilário (Houston Rockets).
• A brasileira Gol e a americana American Airlines assinaram um acordo de codeshare (quando uma companhia pode vender assentos em voos operados pela parceira), ampliando a oferta de conexões entre Estados Unidos e Brasil. Os voos vão operar a partir dos hubs da Gol em Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo.
• O avanço do coronavírus fez o UBS cortar a projeção de crescimento do PIB global em 2020. Segundo o banco suíço, a economia do planeta irá avançar 2,9% no ano – a previsão anterior era 3,1%. Na China, epicentro da crise do coronavírus, o impacto será maior. Para o UBS, o país da Muralha vai crescer 5,4% em 2020, ante 6% na estimativa anterior.
• A Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) encontrou um culpado pela queda de 3,4% nos licenciamentos de automóveis em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado: a placa Mercosul. Segundo a entidade, houve atrasos nos procedimentos de lacração da nova placa.