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A queda da Bolsa e as lições do Joesley Day

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(foto: OI/Divulgação)

A sangria do Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores que ontem desabou 7% em decorrência do avanço do coronavírus, veio em um momento único do mercado brasileiro. Nunca a bolsa atraiu tantos investidores. Nos últimos 4 anos, 1,2 milhão de pessoas passaram a comprar ações no país e a maioria delas não enfrentou uma queda dessa magnitude. Os relatos de pânico nas redes sociais traduzem o despreparo dos novatos diante de momentos de crise. “Nessas horas, é preciso lembrar que as crises passam, mas as empresas boas ficam”, ensina o americano Warren Buffett, investidor de melhor desempenho da história. Recorrer ao passado também é importante para extrair lições. No Joesley Day (18 de maio de 2017), o Ibovespa caiu 8,8% após a divulgação de uma gravação comprometedora entre o presidente Michel Temer o empresário Joesley Batista, fechando aos 61 mil pontos. Menos de três anos depois, o Ibovespa quase dobrou. 



(foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
Oi vende ativos para aliviar caixa

A Oi, operadora de telefonia que está em recuperação judicial desde 2016, vem adotando uma série de medidas para dar algum refresco ao seu combalido caixa. Ontem, a empresa concluiu a venda do edifício-sede, no Rio de Janeiro, por R$ 120,5 milhões. No mês passado, passou adiante uma fatia de 25% na angolana Unitel, transferida para a petroleira Sonangol por US$ 1 bilhão. Os negócios são liderados pelo presidente Rodrigo Abreu, ex-CEO da Tim que assumiu a Oi no início do ano. 

 
 
"Devemos fechar o ano com 52 obras públicas e cerca de 40 leilões de ativos de infraestrutura" - Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura

Banco Pan faz campanha com jogadores de futebol

O Banco Pan, voltado principalmente às classes C e D, decidiu recorrer a personalidades com apelo popular para promover a sua conta digital. Em janeiro, contratou o apresentador Rodrigo Faro para ser garoto-propaganda da marca. Agora, o Pan investe em jogadores de futebol. Nomes como Diego Souza, do Grêmio, e Gustagol, do Internacional, exibirão os produtos do banco em seus perfis do Instagram. Influenciadores digitais também fazem parte do projeto. 

Olimpíadas de Tóquio cada vez mais ameaçada


Por mais que as autoridades japonesas digam o contrário, os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, previstos para julho, estão sob risco. Um diretor do Comitê Olímpico Internacional afirmou ao jornal americano The Wall Street Journal que já se discute, sim, “a possibilidade de o evento ser adiado diante do avanço do coronavírus.” A ideia de transferi-lo para Londres, conforme pedido da prefeitura local, não faz muito sentido, uma vez que a epidemia se alastrou para a Europa. 



RAPIDINHAS


» Depois de aumentar em 15% o volume de materiais reaproveitados no ano passado, a JBS Ambiental prevê inaugurar, em 2020, duas centrais de resíduos: em Nova Andradina e Dourados, ambas no Mato Grosso do Sul. Atualmente, a empresa conta com dez unidades desse tipo, nos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

» O projeto ganhou força na JBS. Em 2019, foram inauguradas as centrais de Goiânia e Senador Canedo (GO). A empresa também modernizou as instalações de Andradina, Barretos e Lins, todas em São Paulo. Em 2020, estão previstas a ampliação e modernização de duas unidades em Campo Grande e uma em Naviraí (Mato Grosso do Sul), além de Ituiutaba (Minas Gerais).
 
» A Fiat Chrysler assinou uma parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e o Senai Fiemg para o desenvolvimento de novas ligas de alumínio de alta resistência. Segundo a montadora, o projeto deverá resultar em produtos que melhoram a eficiência energética dos automóveis. 

» A Amazon inaugurou em Seattle (EUA), a sua primeira mercearia. A loja que vende vegetais frescos funciona nos moldes das unidades Amazon Go: o cliente faz compras com a ajuda de um aplicativo de celular, pega o que quer e vai embora, sem passar pelo caixa. Depois, o valor dos produtos retirados é pago automaticamente no app.  

62% dos brasileiros não conseguem reconhecer notícias falsas, um dos índices mais altos do mundo. O estudo foi realizado pela empresa de segurança Kaspersky