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Cabine que monitora funcionários é novidade no isolamento na COVID-19

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A adoção definitiva do home office desperta uma série de questionamentos. Até que ponto as empresas têm o direito de solicitar tarefas fora do horário do expediente? Elas podem controlar o que os colaboradores fazem em casa enquanto trabalham? O chefe deve solicitar ao subordinado que desligue a televisão, mesmo se ele argumentar que existem outras pessoas na residência? Como as companhias vão saber se a jornada está sendo devidamente cumprida? Uma saída é medir a produtividade, que por sinal aumentou durante o trabalho remoto. Outra é usar a tecnologia como aliada. Nesse aspecto, surgiram algumas iniciativas esquisitas. A Stefanini, multinacional brasileira de soluções digitais, criou uma cabine que deixará o funcionário isolado do ambiente doméstico. Na verdade, trata-se de uma espécie de caixa com ar-condicionado, isolamento acústico e que permite à empresa “monitorar os funcionários remotamente”. Que profissional vai se sentir confortável dentro de uma engenhoca dessas?

 

(foto: Josh Edelson/AFP)
 

 

Google vai para a sala de aula

 

O Google vai se dedicar a um projeto polêmico: o lançamento de cursos que poderiam substituir a formação acadêmica tradicional. Segundo o Google, a ideia é oferecer disciplinas capazes de formar profissionais de alto nível na área tecnológica. E com uma vantagem: os cursos terão curta duração, de no máximo seis meses. O programa desagradou às universidades convencionais, que enxergam na iniciativa uma concorrência desleal. Por enquanto, a faculdade Google ficará limitada aos Estados Unidos.





 

US$ 267 milhões

foi quanto os brasileiros gastaram com viagens ao

 exterior em julho. É o menor valor para o mês desde 2004

 

(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press )
 

 

Milhares de brasileiros perdem planos de saúde

 

A crise do coronavírus tirou milhares de pessoas do sistema privado de saúde. Desde março, 311 mil brasileiros perderam o plano de saúde empresarial, o que é resultado direto do aumento do desemprego. Outros 49 mil deixaram de pagar seus planos individuais. A situação é duplamente complicada. Em primeiro lugar, ela é o retrato das dificuldades financeiras impostas pela crise. Outro aspecto preocupante é que essas pessoas deixaram de ter cobertura médica em plena pandemia.

 

O maior IPO da história

 

A Ant Financial, divisão financeira do gigante chinês Alibaba, protocolou o pedido de abertura de capital nas bolsas de Hong Kong e Xangai. O que chama a atenção são os números superlativos da empresa. Espera-se que o IPO (oferta inicial de ações) movimente US$ 30 bilhões, o que fará dele o maior da história, superando os US$ 29 bilhões levantados pela saudita Saudi Aramco. No mês passado, a Ant Financial contabilizou um bilhão de usuários, ou cerca de cinco vezes a população inteira do Brasil.

 

(foto: José Patrício/Estadão Conteúdo )
 

 

Rapidinhas 

 

A 5àsec, maior rede de lavanderias do mundo, vai abrir 15 unidades na região metropolitana de Belo Horizonte em 2021. O foco das novas operações serão os modelos econômicos, com investimento inicial a partir de R$ 80 mil. Atualmente, Minas Gerais conta com 23 unidades 5àsec, que respondem por 6,3% do faturamento do grupo.





 

Guerras comerciais podem ser devastadoras para as empresas. Ameaçada pelas sanções dos Estados Unidos, a chinesa Huawei terá dificuldades para reorganizar sua operação se as restrições persistirem. Estima-se que 90% dos sistemas 5G da Huawei utilizem tecnologia americana. É impossível mudar a base de fornecedores de uma hora para outra.

 

Os carros elétricos aceleram no Brasil. Nesta semana, a Audi informou que vai trazer para o mercado nacional o e-tron Sportback, veículo 100% elétrico e que é capaz de rodar 446 quilômetros sem recarga. Trata-se do segundo modelo a eletricidade vendido pela marca alemã no país. O mimo custa caro: R$ 512 mil.

 

Muito se fala sobre a recuperação da Disney, que superou o período crítico da crise. O que pouca gente discute é o que a empresa fez para sobreviver. Entre outras iniciativas, cortou os salários dos executivos em 50%, transferiu 100 mil funcionários para o home office e acessou uma linha de crédito de US$ 5 bilhões.