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Adotar a política da diversidade garante lucros para as empresas

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Cada vez mais empresas lançam programas destinados ao aumento da diversidade de sua força de trabalho. Muita gente acha que as companhias fazem isso porque são “boazinhas.” Com o seu altruísmo, elas buscam, na visão dos ingênuos, melhorar o mundo. Isso pode até ser bonito, mas no universo corporativo não é assim que as coisas funciona.As grandes corporações prestam contas ao mercado, possuem acionistas que cobram resultados e, em sua essência, existem para produzir riqueza.Por que então estariam se dedicando a um tema como a diversidade? A resposta é simples: ele é positivo para os negócios. As novas gerações estão atentas e provavelmente darão as costas para quem ignorar o assunto. Já existem indícios dos benefícios gerados pela nova postura. Segundo estudo da consultoria Mckinsey em 12 países, as organizações que possuem diversidade racial na alta liderança têm 33% mais propensão ao lucro. Assim fica fácil entender quais são as reais motivações das empresas.




Devastar o planeta é ruim para os negócios


A mesma lógica vale para a questão ambiental. Nenhuma companhia protege as florestas apenas porque tem boas intenções. Claro, isso até enche de orgulho os executivos e, certamente, a maioria deles quer proteger as riquezas naturais do país. As companhias, porém, só se engajaram de fato no assunto porque perceberam que destruir o planeta é devastador para a reputação. Não vai demorar muito para que seja difícil sobreviver no mundo corporativo atacando o meio ambiente.

“Chega de ir na contramão do mundo”


O discurso do presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) irritou a turma do agronegócio. Ontem, neste espaço, um executivo do setor afirmou que o governo parecia, enfim, mais preocupado com as questões ambientais, que são indissociáveis do novo agro. “Aí o presidente vai à ONU e diz que são os índios que queimam a floresta”, diz o profissional. “Para o estrangeiro que compra nossos produtos, isso soa como provocação. Chega de ir na contramão do mundo.”

(foto: Rogério Vieira/Fiat/Divulgação)


Vendas de carros usados surpreendem


O mercado de carros usados está prestes a superar a crise do coronavírus. É isso o que mostra um levantamento feito pela Fenauto, que reúne os revendedores multimarcas. Segundo a pesquisa, as vendas diárias de veículos de segunda mão (incluindo carros, caminhões, ônibus e motos) já superam os negócios fechados em setembro do ano passado. Na comparação com janeiro, as transferências são atualmente 23% superiores. Os números surpreenderam o setor, que esperavam resultados mais fracos.




Rapidinhas

A promessa do Facebook  de adotar medidas enérgicas para evitar a disseminação de notícias falsas relacionadas às eleições dos Estados Unidos deverá ser cumprida. Em entrevista ao jornal britânico Financial Times, Nick Clegg, chefe de assuntos globais da companhia, afirmou que a rede social vai restringir a circulação de conteúdo considerado falacioso.

(foto: Mandel Ngan/AFP 3/9/20)


Se isso acontecer, será uma mudança radical em relação à eleição anterior, em 2016, quando Mark Zuckerberg (foto) permitiu que mentiras se alastrassem na rede social. Dessa vez, as empresas estão mais atentas. O Twitter também garantiu que uma equipe ficará com a incumbência de checar postagens falsas.

Sem poder arcar com os custos elevados para se manter nos shoppings, algumas lojas estão transferindo as operações para o comércio de rua. A marca de moda feminina MOB fechou as unidades do Iguatemi Porto Alegre (RS) e Iguatemi Campinas (SP) e inaugurou quatro estabelecimentos de rua. Nesses casos, o custo do metro quadrado é menor.





A Wine, maior e-commerce de vinhos do Brasil e que tem entre os controladores o fundo de investimentos Península, do empresário Abilio Diniz, viu suas receitas aumentaram 26% no primeiro semestre na comparação com igual período de 2019. Agora, a empresa quer abrir o capital e levantar R$ 1 bilhão.



“O mesmo obscurantismo que nos prejudica no combate à pandemia nos afeta também nos temas ambientais”
Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e sócio-fundador da Gávea Investimentos

US$ 35 bilhões

é quanto deverá movimentar a abertura de capital do Ant Group, braço financeiro do chinês Alibaba. Se o valor se confirmar, será o maior IPO (oferta pública de ações, na sigla em inglês) da história