O Novo Marco Legal do Saneamento, sancionado em julho pelo presidente Jair Bolsonaro, começa a destravar investimentos no país. Maior empresa privada do setor, a BRK Ambiental pretende injetar R$ 7 bilhões até 2023 em projetos na área. De fato, o potencial do mercado é imenso. Estima-se que apenas 6% dos serviços de saneamento nos municípios sejam executados por concessionários privados – não à toa, 100 milhões de brasileiros vivem sem acesso a redes de esgoto e 35 milhões sem água encanada, segundo cálculos do Instituto Trata Brasil. O cenário vergonhoso tende a mudar. Atualmente, os investimentos no setor de saneamento giram em torno de R$ 15 bilhões por ano. De acordo com os especialistas, o Marco Legal poderá multiplicar o montante em até três vezes. Empresas estrangeiras, especialmente chinesas e francesas, estão de olho em oportunidades no mercado brasileiro. Em recente relatório,
o banco UBS projetou que o marco regulatório deverá atrair
R$ 620 milhões para o Brasil.
A origem dos investimentos na Bolsa
O crescimento explosivo do número de brasileiros que compram ações não tem sido suficiente para dividir de forma mais equilibrada a origem dos investimentos. Segundo dados da B3, os paulistas responderam por 48,2% do total de operações realizadas em setembro, à frente de fluminenses (14,8%) e mineiros (10,53%). Coração político do país, o Distrito Federal foi responsável por apenas 2,5% do total de negócios realizados. No campo oposto ficaram Acre (0,05%), Roraima (0,04%) e Amapá (0,03%).
Smartphones são vitais para alunos da rede pública
Os smartphones se tornaram uma ferramenta indispensável para alunos da rede pública de ensino durante a pandemia. Segundo a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, realizada entre 9 e 28 de setembro, 71% dos estudantes dessas instituições usaram o celular como o principal dispositivo de acesso às aulas online. Nas escolas particulares, o computador é o equipamento mais utilizado por 70% dos alunos. Os números escancaram o abismo que separa os jovens das redes públicas e privadas.
Os recordes do Porto do Itaqui
O Porto do Itaqui, no Maranhão, está se tornando vital para as exportações do agronegócio brasileiro. Em 2019, as 25,2 milhões de toneladas de cargas transportadas representaram um avanço de 12% sobre o resultado de 2018 –nenhum outro porto no país cresceu tanto no mesmo período. Em 2020, novos recordes vêm sendo quebrados. Apenas em julho, a movimentação de cargas chegou a 2,4 milhões de toneladas, o maior volume da história do porto.
RAPIDINHAS
» A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e a Alelo, bandeira especializada em benefícios e gestão de despesas corporativas, realizaram uma pesquisa sobre o consumo em restaurantes, lanchonetes e padarias do Distrito Federal. Em setembro, o valor gasto nesses estabelecimentos caiu 27,7% em relação ao mesmo período de 2019. No Brasil, a queda foi menor: 25,7%.
» Mesmo com a pandemia e a crise econômica, o ano de 2020 será lembrado pela grande movimentação no mercado de startups. De acordo com a Distrito, empresa especializada no setor, até setembro foram aportados US$ 2,2 bilhões em startups brasileiras, o equivalente a 82% do total desembolsado em todo o ano de 2019.
» De olho nesse mercado, a consultoria Mercer está lançando uma série de ações voltadas ao segmento. Segundo a empresa, os serviços incluem o desenho de planos de cargos e salários, estratégias de incentivo para a força de vendas e outras iniciativas de premiação que fazem parte do pacote de remuneração dos funcionários de startups.
» A decisão da Apple de vender o iPhone 12 sem carregador abriu espaço para os ataques da concorrência. Nesta semana, a chinesa Xiaomi lançou um carregador compatível com o novo smartphone da empresa da maça. Ele custa US$ 5 dólares e também pode ser usado em aparelhos da Samsung.
200%
foi quanto cresceram as vendas de produtos contrabandeados nas plataformas de e-commerce durante a pandemia. O número é da Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF)